Arquidiocese de Braga -

19 maio 2014

PÓVOA DE LANHOSO CELEBRA PEREGRINAÇÃO DA SENHORA DO PILAR

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O vigário-geral da Arquidiocese de Braga, cónego Valdemar Gonçalves, pediu aos cristãos que participaram, ontem, na peregrinação arciprestal da Póvoa de Lanhoso, que saibam ver a Deus em cada irmão, em todas as circunstâncias, colocando o Evangelho em prá

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O vigário-geral da Arquidiocese de Braga, cónego Valdemar Gonçalves, pediu aos cristãos que participaram, ontem, na peregrinação arciprestal da Póvoa de Lanhoso, que saibam ver a Deus em cada irmão, em todas as circunstâncias, colocando o Evangelho em prática no dia-a-dia.

«Somos chamados a viver a nossa fé na dimensão de Igreja e de amor aos pobres, aos irmãos, sobretudo os mais carenciados. Se não soubermos ver a Deus nos nossos vizinhos, no rosto do irmão, talvez nunca sejamos capazes de ver a plenitude da mensagem de Cristo e do Evangelho», apontou, ontem, o vigário-geral da Arquidiocese de Braga, na homilia da eucaristia campal da peregrinação em honra de Nossa Senhora do Pilar. Pedindo às largas centenas de peregrinos, que lotaram o cimo do Monte do Pilar, que sejam «pedras vivas», o cónego Valdemar desfiou os cristãos a adotar e a proclamar o exemplo e a mensagem de Cristo em todas as circunstâncias. 

Recuperando a mensagem do Evangelho que apontava para a capacidade de acreditar, mesmo sem ver, o presidente daquela concelebração advertiu que «somos sempre vítimas da avareza do ter, da ambição do poder e do egoísmo do prazer, mas isto é sempre uma derrota para o ser humano e os cristãos. Somos chamados a celebrar e a viver a nossa fé. Saibamos viver a nossa fé nos caminhos do bem e na graça de Deus»

Uma vez por ano, a Senhora do Pilar desce do cimo do monte ao povoado. A padroeira do concelho da Póvoa de Lanhoso sai do seu Santuário, edificado junto ao castelo, para ir à vila e sede do concelho visitar o seu povo, que, no dia seguinte, regressa com ela, em peregrinação, na maior manifestação de fé do Arciprestado.

Ontem, cumpriram-se 305 anos de peregrinação e, mais uma vez, os soldados da paz transportaram o andor desde a Igreja da Senhora do Amparo, no centro da vila, até ao cimo da montanha, acompanhados por um longo cortejo de devotos.

A peregrinação voltou a integrar as 31 paróquias do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso, a par de Arosa e Castelões, que exibiram os seus estandartes, bandeiras e cruzes. Uma longa caminhada de fé, em oração, encimada pelos escuteiros, mas que integra também autarcas, representantes da Misericórdia, grupos de jovens e grupos de catequese.

Na eucaristia, concelebrada por vários párocos, na frente do templo mariano, no cimo do maior monólito granítico do país, debaixo de um sol abrasador, o vigário-geral da Arquidiocese de Braga pediu, ainda, aos peregrinos que, em permanência, saibam encontrar no bem fazer aos irmãos e ao próximo «o contentamento pleno, a felicidade, o bem estar connosco e com Deus».

DM, 19 de Maio de 2014