Arquidiocese de Braga -

No ano de 1964, um conjunto de 22 mulheres optou por se entregar a Deus e dizer “Sim” à vida religiosa, em cerimónia realizada na igreja da Conceição (no Instituto Monsenhor Airosa, em Braga). Passado meio século, dez dessas irmãs religiosas (as primeiras a celebras 50 anos de profissão religiosa) regressaram ontem ao mesmo templo para assinalar as bodas de ouro da entrega à Congregação da Divina Providência e da Sagrada Família. Por esse motivo, houve festa: Eucaristia solene de ação de graças, animada musicalmente pelo coro de Roriz (Barcelos) e presidida por D. Jorge Ortiga.

Do grupo inicial de 22 irmãs religiosas, 11 já partiram, havendo uma que se encontra doente, pelo que só dez participaram na celebração, muito emotiva.

Na sua homilia, o arcebispo de Braga realçou o espírito de missão das irmãs religiosas, a quem agradeceu  os anos de serviço prestado. «em obediência sincera, ao jeito da Família de Nazaré». Fez votos para que estes 50 anos de consagração sirvam de pretexto para «um novo ardor e renovada fé e entusiasmo» na dedicação a esta congregação.

Segundo o prelado, o dia de ontem foi também uma oportunidade para que todos os cristãos «prestem mais atenção ao convite permanente que Deus faz» a cada um de nós, na certeza de que «nunca nos sentiremos órfãos, pois Deus está sempre ao lado dos Homens e pretende a salvação de todos».

D. Jorge apelou ainda às irmãs da Congregação da Divina Providência e da Sagrada Família para que «divulgem mais» a vida e a obra do cónego Adão Vaz de Faria (já falecido), responsável pela criação da congregação, na arquidiocese de Braga. «Dai a conhecer o padre Adão como alguém que ainda está vivo», apelou.