Arquidiocese de Braga -

26 maio 2014

PEREGRINAÇÃO À SENHORA DA SAÚDE

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O Arcebispo de Braga pediu, ontem, aos fiéis que participaram na peregrinação arciprestal da Póvoa de Varzim e Vila do Conde e a todos os católicos da Arquidiocese que encontrem, no seu dia a dia, tempo para rezar, pessoalmente, em família e em comunidade

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O Arcebispo de Braga pediu, ontem, aos fiéis que participaram na peregrinação arciprestal da Póvoa de Varzim e Vila do Conde e a todos os católicos da Arquidiocese que encontrem, no seu dia a dia, tempo para rezar, pessoalmente, em família e em comunidade,  numa «comunhão com Jesus».

D. Jorge Ortiga deixou este apelo quando presidia à celebração da Missa campal no santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Laúndos (Póvoa de Varzim), aonde afluiram milhares de peregrinos provenientes de todas as paróquias do Arciprestado.

Pegando numa sugestão do Papa Francisco, o Arcebispo de Braga convidou os fiéis a orarem a partir dos cinco dedos da mão, representando cada dedo um grupo de destinatários.

Olhando para o polegar, o que está mais próximo, podemos rezar por aqueles que nos estão mais próximos (familia, amigos, colegas, vizinhos). Observando o indicador, podemos rezar por aqueles que noss ensinam, nos corrigem, nos instruem, nos curam, nos indicam a direção certa.

Vendo o médio, o dedo maior da nossa mãos, devemos rezar pelos nossos líderes, pelos nossos polítcos, pelos patrões, pelos governantes.

Olhando para o anelar, o mais frágil de todos, podemos rezar pelos mais fracos, pelos doentes, pelos que sofrem, pelos desempregados, pelos derrotados, pelos desanimados, pelos marginalizados, pelos dependentes de vícios.

E por último, o mindinho, que significa que devemos rezar por nós próprios, para que «sejamos mais humildes, mais simples».

Lembrando que a oração é um dos eixos do Programa Pastoral da Diocese (“Fé Celebrada”), o prelado exortou ainda os fiéis a reconhecerem a «necessidade  importância» da Eucaristia, frisando que ela é o «sinal poderoso» da presença de Jesus entre os cristãos.

A 68ª Peregrinação à Senhora da Saúde iniciou-se às 7h30, com uma Eucaristia na igreja matriz da Póvoa de Varzim, finda a qual saiu a procissão em direção ao santuário da Senhora da Saúde, numa extensão de sete quilómetros.

Este ano, o andor foi carregado aos ombros por 14 jovens dos concelho da Póvoa e Vila do Conde, todos amigos. Foram convidados por um mestre de pesca. Guilherme Silva, um dos voluntários, disse ao Diário do Minho que o percurso foi feito «sem grande dificuldade» e «quase sem parar», graças à entreajuda que houve ao longo do percurso.

Maria Gaspar, de 82 anos, participa nesta peregrinação há cerca de 50 anos. Devido às limitações de saúde, nos últimos anos vai de carro para o santuário, com os filhos e netos, mas sempre com a «mesma fé», disse.

Um dos principais atrativos desta peregrinação, com o tema “Peregrino, encontra tempo para a oração” - comum a todas as peregrinações deste ano na Arquidiocese de Braga -, foi o tapete floral no interior do santuário, alusivo ao lema da peregrinação, que demorou uma semana a elaborar, envolvendo cerca de uma centena de pessoas.

DM, 26 de Maio de 2014