Arquidiocese de Braga -

30 maio 2014

D. JORGE ORTIGA AGRADECE SERVIÇO SILENCIOSO DAS FAMILIARES DE SACERDOTES

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O Arcebispo de Braga deixou, ontem, uma palavra de gratidão às famílias dos sacerdotes da Arquidiocese pelo «trabalho silencioso» que vão fazendo junto dos pastores da Igreja nas residências paróquias. D. Jorge Ortiga, que falava na abertura de um encontr

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O Arcebispo de Braga deixou, ontem, uma palavra de gratidão às famílias dos sacerdotes da Arquidiocese pelo «trabalho silencioso» que vão fazendo junto dos pastores da Igreja nas residências paróquias.

D. Jorge Ortiga, que falava na abertura de um encontro com aqueles servidores da Igreja, no Sameiro, referiu que estes leigos e também religiosos prestam um «serviço grandioso» junto dos padres, mas nem sempre é entendido pela pessoas.

«Vós também estais a exercer um autêntico ministério, um ministério que é de serviço, escondido, um pouco à semelhança de Maria, que também ela junto do Senhor Jesus foi trabalhando para que Jesus pudesse realizar a missão que o Pai Lhe tinha anunciado», disse o Arcebispo Primaz.

D. Jorge Ortiga aproveitou o momento para realçar a importância da formação  na vida destas pessoas (irmãs, mães, sobrinhas, tias de sacerdotes), especialmente a formação da oração, que devia ser acompanhada de alguma leitura.

«Sem oração não é possível viver o vosso serviço na casa dos sacerdotes. Sem esta intimidade com Jesus não conseguis prestar serviço aquele sacerdote que está ali ao vosso lado 24 horas por dia. Na oração é que vós encontrais força, é que vós encontrais coragem», referiu D. Jorge Ortiga.

Dirigindo-se à assembleia, constituída por perto de uma centena de pessoas, quase todas familiares de sacerdotes, o Arcebispo justifocou também a necessidade de formação com as exigências que se colocam atualmente a nível de atendimento e acolhimento.

«O vosso serviço em relação à comunidade tem que ser ao jeito daquilo que o Papa Francisco sugere: gestos bem concretos que manifestem uma Igreja atual», defendeu o Arcebispo Primaz, para quem um dos grandes desafios que se coloca hoje à Igreja e aos padres é a capacidade de acolher bem, sejam cristãos ou não cristão, praticantes ou não praticantes.

Nesse sentido, D. Jorge Ortiga pediu a estes servidores da Igreja que procurem melhorar cada vez mais o acolhimento às pessoas que batem à porta das residências paroquiais, e nesse atendimento haja «carinho e ternura».

Na Eucaristia, o celebrante, o cónego Fernando Sousa e Silva convidou os familiares dos sacerdotes a imitarem o exemplo dos 12 discípulos que guiados por Nossa Senhora entraram no cenáculo e aí começam um retiro de dez dias, em recolhimento e oração.

DM, 30 de Maio de 2014