Arquidiocese de Braga -
30 maio 2014
PASTORAL FAMILIAR REFLETE SOBRE A SOLIDARIEDADE
A Equipa da Pastoral Familiar do Arciprestado de Vila Nova de Famalicão promoveu, no dia 24 de maio, o Dia Arquidiocesano da Família, no Centro Pastoral Santo Adrião de Vila Nova de Famalicão, alusivo ao tema Solidariedade Familiar. Esta iniciativa surgiu
A Equipa da Pastoral Familiar do Arciprestado de Vila Nova de Famalicão promoveu, no dia 24 de maio, o Dia Arquidiocesano da Família, no Centro Pastoral Santo Adrião de Vila Nova de Famalicão, alusivo ao tema Solidariedade Familiar. Esta iniciativa surgiu do convite feito pelo Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar de Braga. Este evento contou com as presenças de D. António Moiteiro, Bispo auxiliar de Braga, Bernardino Silva, do Departamento Arquidiocesano “Comissão Justiça e Paz” de Braga e Sofia Fernandes, vereadora da Família da Câmara de Vila Nova de Famalicão.
Cada orador abordou o conceito de solidariedade segundo a posição que representava. Bernardino Silva traçou alguns sinónimos de solidariedade, apresentando dez reflexões sobre o conceito de família cristã, tiradas do encontro do Papa Francisco com as famílias que decorreu em 2013. «A solidariedade como a qualidade de solidário é um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros», frisou. A nível social temos solidariedade como «os modelos e normativos de sociedades comunitárias, dentro das quais os bens são repartidos para o usufruto comum e as ações são coletivamente praticadas, em regime de cooperação mútua. Na religião, a vida solidária recebe o nome de fraternidade», explicou.
Tomando as reflexões sobre a Família, destacou: «O que mais pesa é a falta de amor; Os perigos da família; A graça do sacramento do Matrimónio; A necessidade familiar dos cristãos; A família é para a vida toda; Com licença, obrigado, desculpa; A família conserva a fé; A família que ora; A alegria da família e Deus e a harmonia em meio às diferenças».
A autarca Sofia Fernandes mencionou os projetos existentes e implementados pelo Município para apoio às famílias, desde as faixas etárias mais jovens às seniores. Deu destaque às medidas de apoio na educação dos filhos – distribuição gratuita de manuais; apoio na habitação – habitação solidária; descontos para as famílias numerosas nas taxas da água e fornecimento, apoio na ocupação dos tempos livres, apoio nos transportes – descontos para os seniores. Referiu, também, a homenagem feita à Mãe do concelho, a mulher com o maior número de filhos. Medida que visa promover a natalidade.
Por último, D. António Moiteiro foi incisivo ao referir-se aos sacramentos, ordenando-os como os sacramentos da iniciação na Igreja, da cura e da relação com o outro, respetivamente, o Batismo e a Eucaristia; a Penitência e a Santa Unção e por último o Matrimónio e a Ordem. Realçando os últimos dois sacramentos, os quais existem «quando eu me relaciono com o outro e sou capaz de amar, quando sou capaz de sair de mim mesmo e ir ao encontro do outro». Aqui é que reside a solidariedade de um cristão.
Desta forma se abordou a solidariedade familiar na Igreja, na sociedade e na política, sublinhando-se o modo como esta se concretiza, apresentando as redes de solidariedade que existem, e que formas de realização comporta.
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