Arquidiocese de Braga -
25 junho 2014
PROCISSÃO DE S. JOÃO BAPTISTA É MANIFESTAÇÃO DE FÉ
Milhares de pessoas encheram ontem as ruas centrais da cidade de Braga para acompanhar a passagem da soleníssima procissão de São João, que saiu e regressou à Sé, integrando pela primeira vez dez andores ornamentados com flores naturais, onde marcou prese
Milhares de pessoas encheram ontem as ruas centrais da cidade de Braga para acompanhar a passagem da soleníssima procissão de São João, que saiu e regressou à Sé, integrando pela primeira vez dez andores ornamentados com flores naturais, onde marcou presença pela primeira vez Nossa Senhora da Torre, um belíssima imagem que nunca tinha integrado este solene cortejo presidido pelo Arcebispo D. Jorge, que encerrou as solenidades do dia de São João, o Batista.
A procissão foi organizada a partir da Catedral, fechando com o andor de São João, acompanhado pelo Coro das Virgens, uma tradição recuperada pelo grupo de Esporões, que fechou o vasto conjunto de centenas de figurantes (anjinhos) que engrandeceram o desfile religioso, que finalizava com os militares do RC6, os guardas da Catedral transportando os símbolos da Sé, padres e cónegos e D. Jorge Ortiga, que levou o Santo Lenho pelas ruas.
Animado pela participação das Bandas de Cabreiros e de Famalicão, o cortejo contou com a participação da presidente da Assembleia e do Executivo municipal, bem como dos corpos sociais da Associação de Festas, seguidos pelo “Desfile de Romaria” que integrou várias dezenas de figurantes com trajes folclóricos tradicionais, evocando a forma como o povo, as senhoras e senhores acompanhavam os eventos religiosos há um século.
Entre os dez andores – que careciam de uma placa identificativa com o respetivo nome, pois muitos dos espectadores não reconhecem todos os santos – estavam S. Luís Gonzaga, São Paio, Sagrado Coração de Jesus, Senhora do Sameiro, Santo António, São Pedro, São Paulo, São Geraldo (padroeiro da cidade), Senhora da Torre e São João, cuja passagem era marcada pelo bater síncrono dos suportes e todos intercalados com “anjinhos”, acompanhados pelos escuteiros e a centrarem a atenção dos seus maiores devotos.
E entre os assistentes não faltaram os mais velhos que recordavam os bons tempos de criança, em que ansiavam por se vestir de “anjinho” para integrar a procissão, realçando a beleza dos “jardins de flores” que engalanavam os andores. «Quando éramos crianças er auma alegria poder participar na procissão. Olha a Senhora do Sameiro como ela vem linda! Estão lindíssimos os andores», afirmou uma “avó babada” por a neta ir pela primeira vez na procissão.
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