Arquidiocese de Braga -
3 setembro 2014
Entrevista a D. António Moiteiro

Fotografia
À "Igreja Viva", D. António Moiteiro falou sobre a sua próxima missão e diversos assuntos que dominam a actualidade.
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Depois de dois anos como bispo auxiliar da Arquidiocese de Braga, D. António Moiteiro está a poucos dias de se tornar o novo bispo titular da diocese de Aveiro. Com a "Igreja Viva" falou não apenas sobre a sua próxima missão, mas também sobre assuntos que dominam a actualidade.
Excerto da entrevista
D. António, no início da sua missão em Braga disse que a sua prioridade seriam as visitas pastorais às paróquias. Após dois anos, que balanço pode ser feito?
Eu sabia que o trabalho prioritário dos bispos auxiliares da Arquidiocese eram as visitas pastorais, já mo tinham comunicado. E esse foi um trabalho no qual eu investi nestes dois anos, tendo em conta o trabalho conjunto na Arquidiocese. No total visitei e percorri, uma a uma, 114 paróquias. O balanço que posso fazer prende-se com o facto de as pessoas terem recebido o bispo como pastor. As visitas pastorais, a meu ver, darão fruto se tiverem continuidade no tempo. Posso afirmar que alguma coisa foi feita nesse sentido, quer com trabalhos com jovens, quer na formação dos ministérios laicais.
O Papa Francisco pediu-lhe que agora anunciasse o Evangelho na diocese de Aveiro. O que é que esta diocese pode esperar do D. António como novo bispo?
Não sei bem o que pode esperar. Da minha parte vou com todo o gosto, com muita alegria, mas também me custa deixar o trabalho que tinha iniciado na Arquidiocese de Braga. Aquilo que tem sido o meu objectivo principal ao longo de 32 anos de sacerdócio é a formação, já que a considero o futuro da Igreja. Quando falo de formação, temos de a entender a todos os níveis, não só para sacerdotes mas também para os leigos. Temos de criar espaços de formação nas dioceses e paróquias. Este é, e deve ser, o trabalho fundamental de um bispo. O Papa João Paulo II, num documento sobre a catequese e formação, disse que um bispo deve dedicar prioritariamente a sua atenção ao campo da catequese, ao campo de formação cristã. Nós temos de sentir com o Evangelho, e a melhor forma de o fazer é dar prioridade à formação ao invés de outras actividades.
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