Arquidiocese de Braga -

Na homilia da Eucaristia na Cova da Iria, D. Manuel Clemente lembrou “variadas situações da vida e dos povos” pelas quais se reza em Fátima, “por sãos e enfermos, sós ou sem trabalho, vítimas e refugiados”.

Apontou, no seu discurso, o tema actualmente discutido pelo governo acerca dos contratos de associação no ensino, referindo que entidades políticas devem servir “o bem comum”, em respeito pelas “legítimas escolhas de cada um”.

Citando São João Paulo II, o patriarca de Lisboa chamou a atenção para as “forças desagregadoras a nível ideológico e prático” que ameaçam a família.

O cardeal patriarca referiu que em Fátima há “um coração em que cabem e se sublimam os de todas as mães” e que “será esse talvez o maior «segredo» de Fátima”. “E assim mesmo atrai, assim mesmo perdura”, conclui.

“Estando nós em tempo de grandes indefinições culturais, lembro tão-somente que Portugal nunca se entendeu sem Santa Maria, cuja «terra» é. E adianto ainda que só por grande distração ou preconceito não se notará o que aqui sucede há um século quase, neste chão bendito da Cova da Iria”, declarou.

O Santuário anunciou a participação de 177 peregrinações organizadas para este 13 de Maio, oriundas de 34 países. Foi debaixo de chuva que milhares de peregrinos se reuniram no Santuário para as celebrações do 13 de Maio. Muitos desses peregrinos percorreram a pé o percurso até Fátima, a partir de vários pontos de Portugal.

O Santuário de Fátima acolhe hoje as celebrações de encerramento da visita da Imagem Peregrina, incluindo a consagração das Dioceses de Portugal a Nossa Senhora.