Arquidiocese de Braga -
13 julho 2016
D. Nuno Almeida: da paz na Síria ao amor fiel de Deus
DACS com RR
Prelado presidiu em Fátima à peregrinação internacional aniversária de Julho que todos os anos recorda a quarta aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria.
D. Nuno Almeida presidiu à peregrinação internacional aniversária de Julho que todos os anos recorda a quarta aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria. Este ano esteve subordinada ao tema “Em Vós está a fonte de vida”.
Durante a eucaristia desta manhã, dia 13 de Julho, o prelado apelou à Paz na Síria, reforçando a necessidade de oração no caminho para o término da guerra.
“Nesta peregrinação, procuramos rezar especialmente pela paz na Síria, um conflito que coloca aquele povo martirizado a tentar sobreviver sob as bombas destrutivas e mortíferas”, exortou, convidando os presentes a colaborar com várias instituições como a Cáritas “e outras organizações, para que se possa minimizar o drama deste povo sofredor”.
D. Nuno recordou ainda o número de vítimas dos conflitos, os “seis milhões de deslocados internamente” e “cinco milhões de refugiados”, muitos deles mortos nas águas do Mediterrâneo. “Unimos o nosso coração e a nossa oração à do Santo Padre, pedindo a Nossa Senhora o fim da guerra na Síria”.
Para além das vítimas da guerra, foram ainda lembradas as famílias dos mortos e feridos resultantes da colisão frontal entre dois comboios de passageiros no Sul de Itália, perto da cidade de Bari, entre as duas vilas de Andria e Corato.
O Bispo Auxiliar de Braga, tendo em conta o mote das cerimónias, fez questão de relembrar que todas as aparições em Fátima procuraram guiar a humanidade nos caminhos da paz, desígnio que infelizmente ainda não se cumpre.
“O agir humano, quando tende a promover a dignidade e a vocação integral da pessoa, a qualidade das suas condições de existência, o encontro e a solidariedade dos povos e das nações, é conforme ao desígnio de Deus”, sustentou D. Nuno Almeida.
Durante a peregrinação, o prelado também convidou os muitos peregrinos a uma entrega a Jesus, em nome daqueles que já não podem defender-se.
“O coração aberto de Jesus dá-nos a certeza do amor fiel de Deus por nós, um amor que entra no nosso sofrimento e nos dá a força para o poder suportar”, explicou.
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