Arquidiocese de Braga -
18 julho 2016
D. Jorge Ortiga: "Cristãos devem ser mais interventivos na sociedade"
DACS COM DEPARTAMENTO DA COMUNICAÇÃO ARCIPRESTAL
Arcebispo presidiu a missa campal durante a Peregrinação Arciprestal ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, Vila Nova Famalicão.
O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, evocou a importância de viver na intimidade e comunhão do Senhor Jesus, de modo a que os cristãos possam ser "verdadeiros discípulos missionários" durante a Peregrinação Arciprestal ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, Vila Nova Famalicão, ontem, dia 17 de Julho.
O momento alto da festa teve lugar às 09h45, com o início da Peregrinação desde a Igreja Paroquial até ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, uma longa procissão acompanhada pela fanfarra dos escuteiros e com a participação de várias paróquias do Arciprestado de Famalicão.
À chegada ao recinto do Santuário foi celebrada uma missa campal, iniciada poucos minutos depois das 11h00, presidida pelo Arcebispo Primaz. A celebração contou ainda com a presença de vários sacerdotes, assim como de algumas entidades civis, como o Presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha.
Perante um elevado número de fiéis que se quiseram deslocar ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, louvando a Maria e a seu filho Jesus Cristo, D. Jorge Ortiga, nas palavras proferidas durante a homilia, referiu que o Evangelho antes proclamado diz o essencial do que significa ser discípulo e ser discípulo missionário.
"Ajuda-nos a perceber que Jesus Cristo nos desafia a vivermos a nossa missão, tendo sempre como ponto de partida a coragem de termos tempo para estar com Ele, para O ouvirmos na Sua Palavra, para O escutarmos na nossa consciência, tempo para a oração, tempo para a meditação, tempo para a intimidade com o Senhor Jesus”.
Isto porque, e como sublinhou, “quanto mais crescermos nesta intimidade mais nos identificaremos com a missão do próprio Cristo, sentindo a alegria de servir numa comunidade paroquial, mas também a alegria em sermos uma Sua presença na sociedade civil, nos mais diversos sectores e ambientes”.
“Temos de ser mais interventivos nesta nossa sociedade e neste mundo tão complexo e tão complicado, com tantos problemas e dificuldades, pois é aí que a nossa fé deve florir, deve nascer e se desenvolver”, afirmou o prelado, corroborando o desafio.
"Para tal, precisamos sair, indo ao encontro para dar resposta, como alguém que se apaixona por construir um mundo mais humano e mais fraterno, na certeza de que o nosso amor a Cristo está no amor que dedicamos ou não dedicamos aos outros, conhecidos ou desconhecidos”.
“Que a Senhora Carmo, nossa mãe, faça com que no nosso coração cresçam sentimentos maternais para a humanidade, quer a humanidade mais próxima de nós, quer a que se encontra mais distante, e nos faça ser efectivamente e verdadeiramente discípulos missionários”, concluiu.
Já perto do final da celebração, D. Jorge procedeu à bênção da imagem peregrina de Nossa Senhora do Carmo, que durante um ano visitará todas as comunidades paroquiais que constituem o Arciprestado, com o objectivo de ajudar a viver de forma mais intensa o próximo ano pastoral, em que a Arquidiocese de Braga convida a “contemplar a Fé” a partir da figura de Maria.
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