Arquidiocese de Braga -
19 novembro 2016
Movimentos e associações católicos encontram-se para “contemplar a fé”

DACS
O bispo auxiliar D. Francisco Senra Coelho, responsável da Comissão Arquidiocesana do Laicado e Família, pede aos movimentos que mantenham o seu “carisma fundacional, aquilo que os caracteriza”.
As Direcções Diocesanas dos Movimentos Eclesiais, Associações e Obras Apostólicas e o Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar encontram-se hoje no Centro Pastoral Arquidiocesano, pelas 14h45. O tema que “vai estar sobre a mesa”, desvenda o bispo auxiliar D. Francisco Senra Coelho, é a “Fé Contemplada — Ano Mariano”, a proposta da Arquidiocese no Plano Pastoral para o ano 2016/2017.
Os movimentos juvenis vão dinamizar o encontro com dramatizações, mímica poesia e cântico, tendo por base as palavras de Maria. De seguida, perante o logótipo da Arquidiocese criado para esta Ano Pastoral — com Nossa Senhora da Alegria e a frase “Feliz de ti que acreditaste” —, cada movimento irá colocar um símbolo que o represente aos pés de Nossa Senhora. O encontro termina com a oração de vésperas e com a palavra do Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, que, de acordo com D. Francisco, “dará a sua orientação, o seu ensinamento”.
O trabalho que irão seguir os mais de 30 movimentos eclesiais presentes passará por “descobrir o tema proposto pela Arquidiocese na caminhada de cinco anos a aprofundar a fé”, explica D. Francisco, que vai participar no encontro na qualidade de responsável da Comissão Arquidiocesana do Laicado e Família.
O bispo auxiliar acredita que “os movimentos da Igreja são graças concedidas à Igreja num contexto concreto”, mas são agora convidados a caminhar “em comunhão, ao ritmo, em abraço com a Igreja Arquidiocesana”, mantendo o seu “carisma fundacional, aquilo que os caracteriza”.
D. Francisco realça, assim, a importância de os movimentos “estarem inseridos na Igreja diocesana, para não perderem o pé do realismo, para caminharem com a Igreja ao ritmo da sua própria proposta”.
Com este encontro, o bispo auxiliar espera que os movimentos se renovem, “que regressem à beleza dos seus carismas fundacionais” e que “sejam fiéis a si mesmos, ao seu ADN”. D. Frnacisco clama ainda por um “expansionismo”, não no “estilo imperial”, de procura de poder, mas no sentido de “iluminar, de expandir a luz”, para melhor servirem a humanidade. Espera ainda que “o abraço” desses movimentos “chegue mais longe”, já que “o amor alarga horizontes”.
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