Arquidiocese de Braga -

12 maio 2017

"Alegria", "gratidão" e "emoção" na espera pelo Papa

Fotografia Rita Cruz

DACS

Veja os testemunhos de quem está no Santuário de Fátima a aguardar a chegada do Santo Padre.

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Peregrinos, seminaristas, padres e jornalistas aguardam ansiosamente, no Santuário de Fátima, a vinda do Papa. As emoções são muitas nas horas que antecedem a chegada do Santo Padre. Em resposta à questão “O que sente ao estar em Fátima à espera do Papa?”, as palavras “alegria” e “gratidão” são as mais ditas. Estar em Fátima hoje, explica a peregrina Joana, “é aceitar o sim que Nossa Senhora aceitou sem hesitar”. “Sinto-me profundamente grata por este dia”, diz Rita Cruz.

 

Joana Fernandes, 23 anos, peregrina, Braga

“Vir a Fátima no 13 de Maio é sentir uma alegria enorme e uma unidade ainda maior. Estar em Fátima neste dia, neste ano, é um desafio muito grande mas muito gratificante. Obriga-nos a sair do conforto para vir para um desconforto exterior considerável. É sermos desafiados a aceitar o sim que Nossa Senhor aceitou sem hesitar. Em contrapartida, é um aconchego gigante e uma alegria ainda maior, pois é um encontro muito esperado. É sentir que estamos um milhão de pessoas centradas no mesmo, com o mesmo ideal e com foco na oração.”

 
 

João Maneiras, 20 anos, seminarista, Braga

“Estar aqui é de facto um momento marcante, nesta data em que comemoramos três grandes momentos para a Igreja em Portugal. No meu caso, é-me particularmente especial, pois já vim dois anos a pé como peregrino, e quase todos os anos venho a 12 e 13 de Maio. Neste ano em que entrei para o Seminário é uma alegria vir a esta casa pedir a Maria e aos Santos Pastorinhos protecção e ajuda na minha vocação.”

 

Renata Fonte, 38 Anos, peregrina (grávida de 28 semanas), Póvoa de Varzim

“O facto de o Papa Francisco vir ter connosco pelo centenário de Fátima, pela canonização dos nossos Pastorinhos — que era o que eu mais trazia no coração e que achava que ia ser quando o Papa cá viesse — é uma gratidão sem limite.

Não há expressão para o gratificar, para agradecer tanta coisa linda que tem acontecido, que acho que tudo tem sido bençãos... Tanto pelos pedidos dele, pela gratidão dele a Nossa Senhora, como por nós peregrinos que o fazemos e tentamos fazer sempre com paz e serenidade.

Muito obrigada pela sua vinda, muito, muito, muito obrigada.”

 


Francisco Pedro, 52 anos, jornalista, Leiria

“Primeiro, como profissional sinto uma grande ansiedade porque as notícias nesta altura correm depressa.

Depois, também alguma emoção, porque ninguém consegue ficar indiferente a esta massa humana que aqui temos, nem à vinda do Santo Padre, que é uma pessoa que penso que toca a toda a gente.”

 
 

Rita Cruz, 29 anos, peregrina e Directora do CAB, Braga

"Chegar a Fátima integrada num grupo de quase 3 mil pessoas [Eu Acredito] e ver o Santuário cheio, é sentir-me comunidade nesta que é a mãe Igreja...

Sente-se a ansiedade e a emoção no rosto de todos, por receber o Santo Padre. Sinto-me profundamente grata por este dia. É uma graça ser peregrina hoje!”

 
 

 Pe. Vitor Coutinho, 50 anos, vice-Reitor do Santuário de Fátima

“Sinto, antes de mais, uma grande comoção, e sinto-me tocado pelo testemunho de fé de tantas centenas de milhares de pessoas que estão aqui a chegar. A cada minuto estão a entrar grupos de peregrinos que vêm com um entusiasmo que a todos nos toca porque percebemos que a fé move muita gente, percebemos que há pessoas que fazem sacrifícios imensos, estão aqui há horas para poder celebrar com o Papa Francisco, para poder fazer parte desta grande assembleia que testemunha a fé no Senhor ressuscitado, que ouve a voz da Senhora vestida de branco que aqui apareceu e que se deixa interpelar por este convite a seguir o Senhor Jesus e a dar testemunho da fé. Para nós que aqui estamos todos os dias é, sobretudo, um momento de emoção e de comoção por sentirmos que o trabalho que aqui fazemos em cada dia, e há tantos dias, beneficia, ou de certa forma pode beneficiar, todas estas pessoas que aqui chegam e são acolhidas.”

 
 

André Cruz, 23 anos, peregrino, Braga

“A poucas horas de recebermos o Papa Francisco, sente-se uma alegria enorme mas também já se sente alguma ansiedade na tão aguarda chegada do nosso querido Papa.

O momento é de graça e de total sintonia com toda a Igreja. 

Aqui sente-se a universalidade da Igreja!”



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