Arquidiocese de Braga -

20 abril 2018

IV Domingo de Páscoa

Fotografia

Balasar (Santa Eulália)

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Domingo do Bom Pastor

EVANGELHO – Jo 10,11-18

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus.

«Eu sou o Bom Pastor.

O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.

O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas,

logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge,

enquanto o lobo as arrebata e dispersa.

O mercenário não se preocupa com as ovelhas.

Eu sou o Bom Pastor:

conheço as minhas ovelhas

e as minhas ovelhas conhecem-Me,

do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai;

Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas.

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil

e preciso de as reunir;

elas ouvirão a minha voz

e haverá um só rebanho e um só Pastor.

Por isso o Pai Me ama:

porque dou a minha vida, para poder retomá-la.

Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente.

Tenho o poder de a dar e de a retomar:

foi este o mandamento que recebi de meu Pai».

 

Reflexão

O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.

O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.

A primeira leitura afirma que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.

Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele. (portal dos Dehonianos)