Arquidiocese de Braga -

26 junho 2019

Igreja abre inventário online do seu património a 1 de Julho

Fotografia

DACS com Agência Ecclesia

A plataforma online foi apresentada como a face visível de um “trabalho de longa data” de norte a sul do país.

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A Igreja Católica anunciou ontem a abertura de uma plataforma online com inventários diocesanos do património eclesiástico que vai estar disponível a partir do dia 1 de Julho. 

O anúncio foi feito pela directora do Secretariado Nacional das Bens Culturais da Igreja, Sandra Costa Saldanha, num seminário intitulado ‘Património Resgatado’. A plataforma online foi apresentada como a face visível de um “trabalho de longa data” de norte a sul do país.

“O que se pretende, pela primeira vez, é ter num sítio comum e disponível a todos os vários trabalhos parcelares”, afirmou a responsável, projectando que a plataforma venha a crescer “progressivamente”.

Fernando Cabral, técnico responsável pela concepção da ferramenta digital, observou que esta pretende “muito abrangente”, permitindo documentar as áreas que são relevantes no sector do património.

Na abertura dos trabalhos, o responsável pelo sector do património na Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. Pio Alves, falou num dia “importante” para este projecto, cujo objectivo final é “pôr à disposição de todas as pessoas aquilo que é o património móvel e imóvel da Igreja”.

“É importante este passo que vamos dar, porque tenho a certeza de que a partir de hoje todas as dioceses se sentirão motivadas para dar a sua colaboração”, apontou o bispo auxiliar do Porto, para que se possam dar mais “passos significativos” na inventariação.

O responsável admitiu que as dioceses portuguesas vão beneficiar da existência de uma “plataforma comum”, projectando uma “contribuição notável” para a cultura em Portugal.

A directora do secretariado nacional destacou a possibilidade de “resgate do património” que o inventário permite, sinalizando e recuperando obras, além de encontrar algumas “inéditas”.

Segundo a especialista, existe um alcance “muito significativo” deste trabalho da Igreja Católica, que representa “um efectivo contributo, em termos nacionais e internacionais, para o conhecimento do património cultural em geral”.