Arquidiocese de Braga -
14 janeiro 2020
ONG portuguesas trabalham para reconstruir Moçambique
DACS com Cáritas
Financiamento será do Fundo de Reconstrução para Moçambique accionado pelo Governo Português, através do Camões, I.P.
A Oikos, a Cáritas Portuguesa e a ADPM, em parceria com a Cáritas Moçambicana e a Associação Luarte, vão estar a trabalhar nas zonas críticas mais afectadas após a passagem dos ciclones Idai e Kenneth, nas províncias de Sofala e Cabo Delgado, apoiando a recuperação do sector agrícola para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias e a restauração económica das comunidades.
O projecto irá apoiar mais de 22.500 pessoas durante 2 anos. A intervenção, desenvolvida em consórcio sob a coordenação da Oikos, contribui para uma rápida recuperação produtiva das famílias mais afectadas, permitindo-lhes, de forma autónoma e sustentável, assegurar a satisfação das necessidades alimentares e nutricionais do agregado familiar.
No entanto, a medida também vai apoiar a retoma urgente dos processos e dinâmicas comerciais e de mercado onde estavam integradas estas famílias, de forma a tornar esta população mais resiliente perante potenciais eventos semelhantes que ocorram no futuro.
Serão fornecidos kits agrícolas de qualidade para aumento da produção agrícola, dada formação a grupos de produtores para aumento da produção e produtividade e instalados sistemas de irrigação, captação e armazenamento de água. Será ainda melhorada a capacidade da população no armazenamento e preservação de alimentos.
A intervenção estará ainda fortemente orientada para o trabalho de prevenção de catástrofes, para que as comunidades estejam mais bem preparadas para responder aos impactos futuros de desastres naturais.
As organizações acreditam que é fundamental que o trabalho de emergência possa evoluir para projectos a longo prazo que garantam uma vida digna e sustentável das comunidades locais e que este será um trabalho de forte impacto para as mais de 4.500 famílias que irão beneficiar deste apoio.
O financiamento será do Fundo de Reconstrução para Moçambique accionado pelo Governo Português, através do Camões, I.P.
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