Arquidiocese de Braga -

12 março 2020

Convento de São Francisco de Real vai ser reabilitado

Fotografia DR

DACS com Município de Braga

Com um investimento total de cerca de 2,5 milhões de euros, a intervenção tem como prazo de execução o mês de Dezembro de 2021.

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O Programa Operacional Regional do Norte aprovou a candidatura submetida pelo Município de Braga para a conservação, valorização e promoção do Convento de São Francisco de Real.

Com um investimento total de cerca de 2,5 milhões de euros, a intervenção tem como prazo de execução o mês de Dezembro de 2021.

De acordo com o Município, "o projecto visa reabilitar o Convento de São Francisco estabelecendo a reposição da coesão espacial do conjunto monumental composto pela Igreja de São Francisco/S. Jerónimo, Mausoléu de São Frutuoso (monumento nacional) e Convento de São Francisco, tendo em vista a sua visitação."

A intervenção conta ainda com um financiamento de 850 mil euros ao abrigo do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), ao qual se junta um investimento municipal superior a 1,5 milhões de euros, possível pelo Banco Europeu de Investimento. 

“Este financiamento é determinante para a intervenção no imóvel e só foi possível graças a um grande empenho conjunto entre Autarquia e a Universidade do Minho (UMinho), ao qual se juntou a Direcção Regional de Cultura Norte (DRCN) e a Paróquia de Real, entidades parceiras neste projecto”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio.

O Município de Braga, a Universidade do Minho, a Direcção Regional de Cultura Norte (DRCN) e a Paróquia de Real já tinham assinado a 24 de Setembro de 2019 um protocolo de colaboração para a recuperação do Convento de São Francisco de Real que iria permitir a integração do edifício num circuito de visita integrada que contempla também o Mausoléu de S. Frutuoso e a Igreja de S. Francisco de Real.

Ainda segundo a autarquia, "o programa base da operação integra a abertura do monumento à visitação interpretada, com circuito que inclui os dois primeiros pisos do convento, o mausoléu, a igreja e a sacristia; a construção de um Centro de Documentação nos domínios da arqueologia, arquitectura e história, que ocupará o terceiro piso do convento, acolhendo ainda uma biblioteca especializada e o núcleo de apoio ao Convento da unidade de arqueologia da UMinho que assegurará o serviço educativo e a produção actualizada de conteúdos para complementar o circuito de visita".

Desta forma, o Convento passará a estar aberto à população, "assumindo-se como um polo de difusão do conhecimento e também como ponto turístico de qualidade".