Arquidiocese de Braga -

17 abril 2020

Papa Francisco reza pelas grávidas e pede confiança no futuro

Fotografia EPA/Lusa

DACS com Agência Ecclesia

Santo Padre falou da dimensão comunitária da fé.

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O Papa orou esta sexta-feira pelas grávidas que enfrentam momentos de incerteza, deixando uma mensagem de esperança.

“Gostaria que hoje rezássemos pelas mulheres gestantes, as grávidas que vão ser mães e estão inquietas, preocupadas com uma pergunta: “Em que mundo viverá o meu filho?”. Rezemos por elas, a fim de que o Senhor lhes dê a coragem de seguir em frente, com estes filhos, com a confiança de que será certamente um mundo diferente, mas será sempre um mundo que o Senhor amará muito”, disse Francisco no início da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.

Na celebração, o Santo Padre destacou também a dimensão “comunitária” da fé, que implica familiaridade com Deus e com os outros: “Uma familiaridade sem comunidade, sem Igreja, sem os sacramentos, é perigosa, pode tornar-se uma familiaridade gnóstica, separada do povo de Deus. Nesta pandemia, comunica-se através dos media, mas não estamos juntos como acontece com esta Missa”, realçou.

“Esta não é a Igreja. É a Igreja de uma situação difícil, que o Senhor permite, mas o ideal da Igreja é sempre com o povo e com os sacramentos. Sempre”, insistiu.

Já na homilia da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, na passada Quinta-feira Santa, D. Jorge Ortiga reflectiu sobre a impossibilidade de estar em assembleia neste tempo. O arcebispo de Braga afirmou que este é, apesar disso, um tempo da graça de Deus”.

Sacerdotes e leigos sentimos, talvez mais do que nunca, o quanto é valiosa e imprescindível a eucaristia. O quanto nos faz falta estarmos reunidos no amor do Senhor à volta do mesmo altar, disse D. Jorge Ortiga.

O prelado considerou também que o momento actual é um momento privilegiado para nos convencermos de que a Igreja, de hoje e do futuro, terá de ser uma Igreja Eucarística”, colocando a Eucaristia no centro, de modo que não possamos viver sem ela e porque a vida deverá ir interpretando o que liturgicamente celebramos.