Arquidiocese de Braga -

16 julho 2020

Igreja convida a celebrar “tesouro” dos avós

Fotografia Christian Bowen/Unsplash

DACS com Agência Ecclesia

A CELF destaca a importância do “testemunho concreto e real de outros tempos, tantas vezes marcados por dificuldades, lutas e carências”.

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A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) dos bispos católicos portugueses desafia a sociedade a celebrar o “tesouro” que os avós representam. A mensagem assinala a festa de dia 26 de Julho, memória litúrgica de São Joaquim e de Santa Ana e Dia dos Avós.

“Neste tempo que vivemos, precisamos de o dizer de forma clara, de o defender de forma assertiva. E os tesouros são protegidos, tocados com cuidado e admiração. Uma sociedade que não protege, não cuida, não admira os mais velhos, está condenada ao fracasso”, referem os bispos.

O texto fala das atitudes que são associadas ao papel dos avós na relação com os seus netos, destacando que “compensam em amor as ausências, as zangas, as dificuldades de pais ocupados, de vidas separadas”, tudo através de um “amor incondicional”.

“Os avós sustentam a vida das famílias, não só porque muitas vezes permitem a sobrevivência ou algum desafogo, mas porque são as raízes de tantas vidas. Contam as histórias de cada passado, ajudam a perceber a diferença entre essencial e supérfluo”.

A CELF destaca a importância do “testemunho concreto e real de outros tempos, tantas vezes marcados por dificuldades, lutas e carências”.

“O Dia dos Avós é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar a presença dos avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e descobrir neles a ternura e o amor de Deus”, afirmam os bispos.

“Talvez sintamos a vontade de correr para os braços de um avô velhinho, de uma avó sozinha. Ou de rezar por quem já partiu. Ou de contar a um filho, a uma neta, a história dos avós, dos bisavós, de todos os que nos deram a vida”, acrescenta a mensagem.