Arquidiocese de Braga -

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos sugere “que se facilite e privilegie a difusão mediática das celebrações” da Semana Santa. No conjunto de orientações, a Santa Sé pede ainda aos bispos que promovam a preparação de “subsídios adequados para a oração familiar e pessoal”.

As indicações do Vaticano são semelhantes às de 2020, servindo como um lembrete do caminho que ainda é preciso percorrer para um regresso à normalidade vivida antes da eclosão da pandemia.

A Congregação para o Culto Divino informa que continua válido o decreto de 25 de Março de 2020, emitido a pedido do Papa Francisco, sobre as celebrações do Domingo de Ramos, da Quinta-feira Santa e da Vigília Pascal, este ano entre 28 de Março e 4 de Abril.

Tal como no último ano, é possível aos bispos adiar a Missa Crismal, celebrada habitualmente na manhã de Quinta-feira Santa com todo o clero diocesano e que inclui a bênção dos óleos.

Para a Quinta-feira Santa, a Santa Sé estabelece que seja omitido o rito do Lava-pés e a procissão final. Excepcionalmente, é concedida aos sacerdotes a faculdade de celebrar a Missa “sem a participação do povo, em local adequado”.

Durante a oração universal da Sexta-feira Santa, cabe aos bispos “preparar uma intenção especial para quem se encontra em situação de desorientação, os doentes, os defuntos”. Já na Adoração da Cruz, tal como aconteceu em 2020, o beijo é limitado ao presidente da celebração.

Quanto à Vigília Pascal, a Santa Sé pede que seja celebrada “exclusivamente nas igrejas Catedrais e Paroquiais” e que, na Liturgia Baptismal, “se mantenha apenas a renovação das promessas”.