Arquidiocese de Braga -

1 junho 2021

40 novos refugiados deixam Lesbos graças à Comunidade de Sant'Egídio

Fotografia

DACS com Vida Nueva Digital

Migrantes deixaram o campo de refugiados de Moria e começaram uma nova vida na Europa através dos corredores humanitários.

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A vida no campo de refugiados de Moria, na ilha de Lesbos, tornou-se um “inferno” com a pandemia e o incêndio que ocorreu em Setembro de 2020, quando muitos perderam o pouco que tinham. A única forma de saída são os corredores humanitários. Graças à Comunidade de Sant'Egídio, um grupo de 40 refugiados iniciou “um itinerário de integração personalizado que inclui a escolarização das crianças” na Itália.

Entre os que acabam de chegar a Milão está uma mãe afegã e os seus três filhos. Tiveram que passar a noite ao ar livre, sem medicamentos, depois do incêndio e agora sentem que estão num “território amigo” onde podem começar “uma nova vida”, aponta o site da comunidade de Madrid. A violência obrigou-os a deixar o Afeganistão e agora vão morar na cidade italiana.

O início deste processo resulta do acordo de colaboração das autoridades gregas e do apoio da Comissão Europeia. “Hoje começam uma nova vida longe da violência, terrorismo e fanatismo. Hoje começa para as meninas a possibilidade de estudarem sem sentirem medo”, assinala a comunidade.

Os corredores humanitários permitiram que mais de 3.500 pessoas chegassem com segurança a Itália, França, Bélgica e Andorra desde Fevereiro de 2016, oriundas dos campos de refugiados de Lesbos e Líbano. Ao chegarem ao local de acolhimento, iniciam um roteiro personalizado para a sua integração, que inclui o ensino da língua do país de acolhimento, apoio na procura de emprego, um local para viver e a escolarização dos filhos.

 

Artigo de Mateo González Alonso, publicado em Vida Nueva Digital a 27 de Maio de 2021.