Arquidiocese de Braga -

30 julho 2021

XVIII Domingo Comum – “Eu sou o pão da vida”

Fotografia Internet

Balasar (Santa Eulália)

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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

 

Naquele tempo, quando a multidão viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus.

Ao encontrá-l'O no outro lado do mar, disseram-Lhe:«Mestre, quando chegaste aqui?»

Jesus respondeu-lhes:

«Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna

e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo».

Disseram-Lhe então:

«Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?»

Respondeu-lhes Jesus:

«A obra de Deus consiste em acreditar n'Aquele que Ele enviou».

Disseram-Lhe eles:

«Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito:

'Deu-lhes a comer um pão que veio do céu'».

Jesus respondeu-lhes:

«Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo».

Disseram-Lhe eles:

«Senhor, dá-nos sempre desse pão».

Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede».

 

A liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum repete, no essencial, a mensagem das leituras do passado domingo. Assegura-nos que Deus está empenhado em oferecer ao seu Povo o alimento que dá a vida eterna e definitiva.

A primeira leitura dá-nos conta da preocupação de Deus em oferecer ao seu Povo, com solicitude e amor, o alimento que dá vida. A acção de Deus não vai, apenas, no sentido de satisfazer a fome física do seu Povo; mas pretende também (e principalmente) ajudar o Povo a crescer, a amadurecer, a superar mentalidades estreitas e egoístas, a sair do seu fechamento e a tomar consciência de outros valores.

No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o "pão" da vida que desceu do céu para dar vida ao mundo. Aos que O seguem, Jesus pede que aceitem esse "pão" - isto é, que escutem as palavras que Ele diz, que as acolham no seu coração, que aceitem os seus valores, que adiram à sua proposta.

A segunda leitura diz-nos que a adesão a Jesus implica o deixar de ser homem velho e o passar a ser homem novo. Aquele que aceita Jesus como o "pão" que dá vida e adere a Ele, passa a ser uma outra pessoa. O encontro com Cristo deve significar, para qualquer homem, uma mudança radical, um jeito completamente diferente de se situar face a Deus, face aos irmãos, face a si próprio e face ao mundo. (Fonte: Portal Dehonianos)