Arquidiocese de Braga -

29 outubro 2021

Cáritas pede que líderes acelerem resposta à pandemia

Fotografia AP Photo/Riccardo De Luca

DACS com Agência Ecclesia/Politico

De acordo com a Cáritas, o acesso às vacinas é um “direito básico” e é necessária “uma vontade política mais forte” para enfrentar a crise provocada pela covid-19.

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A Cáritas Internacional pediu aos líderes dos países do G20 que acelerem a “resposta global à pandemia e afirmou que estes devem “honrar as promessas” feitas.

Para a confederação internacional, “transformar as promessas feitas sobre vacinas em ações concretas exige atenção imediata antes que seja tarde demais. O secretário-geral, Aloysius John, diz que, “a menos que o acesso equitativo à vacina seja garantido às pessoas mais vulneráveis nos países menos desenvolvidos, não iremos sair desta pandemia”.

De acordo com a Cáritas, o acesso às vacinas é um “direito básico” e é necessária “uma vontade política mais forte” para enfrentar a crise provocada pela covid-19.

“É uma responsabilidade global tornar não só as vacinas disponíveis e acessíveis, mas também apoiar o fortalecimento dos sistemas de saúde dos países mais vulneráveis”, aponta a organização católica.

Numa cimeira sobre vacinas em Setembro deste ano, União Europeia e Estados Unidos da América anunciaram uma parceria para vacinar 70% da população mundial em um ano.

A União Europeia comprometeu-se a doar 500 milhões de doses, mas apenas entregou cerca de 44 milhões de doses. Os Estados Unidos, que se comprometeram com a doação de mais de mil milhões de doses, entregaram apenas 108 milhões de doses.

Serão necessárias 11 mil milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para atingir o objectivo de vacinar 70% da população mundial.

A cimeira do G20 em Itália tem lugar este fim-de-semana, nos dias 30 e 31 de Outubro. O G20 reúne as maiores economias do mundo, representa 60% da população mundial e 80% do produto interno bruto mundial. É constituído pela Alemanha, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, França, Japão, Índia, Indonésia, Itália, México, Rússia, Turquia, Reino Unido e União Europeia. A Espanha é um convidado permanente do grupo.