Arquidiocese de Braga -
16 novembro 2021
Uganda abre fronteiras para acolher refugiados
DACS com Fátima Missionária
Quem chega ao Uganda faz teste à covid-19 e recebe água, comida, cobertores e é dirigido para abrigos comunitários.
O Uganda é o país que mais refugiados acolhe actualmente em África, em consequência dos confrontos e violência na vizinha República Democrática do Congo. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), os confrontos no leste do país africano já “forçaram a fuga de pelo menos 11 mil pessoas”.
As Nações Unidas afirmam que a violência na República Democrática do Congo está a provocar “taxas recordes de migrações”. Entre os que cruzam a fronteira para “escapar das disputas entre milícias e forças armadas congolesas”, estão, na sua “maioria”, mulheres e crianças.
De acordo com Shabia Mantoo, porta-voz do ACNUR em Genebra, os refugiados atravessaram “conflitos em diversas aldeias e carregavam apenas utensílios básicos, recolhidos às pressas durante a fuga”. Segundo a responsável, o ACNUR realocou, até agora, cerca de 500 pessoas para o centro de acolhimento de Nyakabande, que tem cerca de mil e quinhentas vagas.
Quem chega ao Uganda faz teste à covid-19 e recebe água, comida, cobertores e é dirigido para abrigos comunitários.
Apesar das fronteiras do Uganda estarem actualmente encerradas para pessoas requerentes de asilo devido à pandemia, Shabia Mantoo elogia a decisão do governo de considerar esta situação como uma “exceção humanitária” e permitir assim a entrada segura das pessoas. Por outro lado, porta-voz do ACNUR demonstra preocupação com a possível sobrecarga dos serviços e, por isso, apela a recursos urgentes para apoiar os refugiados.
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