Arquidiocese de Braga -

18 março 2022

Bispos portugueses associam-se a consagração de Rússia e Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria

Fotografia Diocese de Setúbal

DACS com Agência Ecclesia

A CEP pede que “todas as paróquias, comunidades, institutos de vida consagrada e outras instituições eclesiais assumam esta intenção de consagração nas celebrações” no dia 25 de Março.

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A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vai associar-se à consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, uma cerimónia marcada pelo Papa Francisco para 25 de Março e que decorre em simultâneo no Vaticano e em Fátima.

Os bispos portugueses manifestam “plena sintonia” com o Papa e afirmam que, “em profunda comunhão com o Santo Padre”, vão procurar estar presentes nesta celebração em Fátima”, onde o cardeal Konrad Krajewski também fará o acto de consagração na Capelinha das Aparições, às 16 horas portuguesas.

A CEP pede que “todas as paróquias, comunidades, institutos de vida consagrada e outras instituições eclesiais assumam esta intenção de consagração nas celebrações desse dia”, nomeadamente nas Vias Sacras, nas Eucaristias, na Oração do Rosário e no itinerário ‘24 Horas para o Senhor’, que se inicia na tarde de 25 de Março.

Os responsáveis católicos acrescentam o desejo que, “por intercessão do Imaculado Coração de Maria, Rainha da Paz, continuemos a rezar pelo povo ucraniano, perseguido na sua terra e disperso pelo mundo, para que o Senhor atenda as nossas preces e os esforços das pessoas de boa vontade, e lhe conceda a paz e o regresso a suas casas”.

O Papa Francisco convidou os bispos de todo o mundo e seus sacerdotes a unirem-se a ele na oração pela paz e na consagração e entrega da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria”.

D. José Ornelas, presidente da CEP, destacou a decisão de Francisco e convidou a ver na celebração um apelo a “encontrar caminhos de reconciliação, de convivência e de dignidade para todos”, acrescentando que este “não é um gesto contra ninguém” e que os povos são muito mais dos que os seus governantes”.