Arquidiocese de Braga -

6 fevereiro 2023

Missão da UCP é colocar conhecimento ao serviço da fraternidade social

Fotografia Avelino Lima

DM

O Arcebispo Metropolita de Braga defendeu ontem que a Universidade Católica Portuguesa tem por missão ser sal da terra e luz do mundo.

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Para D. José Cordeiro, "a UCP tem a missão de ser sal da terra e luz do mundo, ao colocar o conhecimento ali produzido, ao serviço da fraternidade social, conforme a mensagem para este dia nacional da UCP".  O Arcebispo de Braga presidiu à Eucaristia comemorativa do Dia Nacional da Universidade Católica Portuguesa (UCP), que se assinala sempre no primeiro domingo do mês de fevereiro, ontem, dia 5 de fevereiro, na Sé.

Estiveram presentes os responsáveis da UCP em Braga, entre os quais o Pró Reitor João Duque, e vários estudantes. "Aqui em Braga, já com a Teologia, a Filosofia e Ciências Sociais, e outros conhecimentos que muito gostaríamos de alargar para a cultura do encontro e do cuidado da nossa casa comum", acrescentou o prelado.

O Arcebispo de Braga lembrou que "o dia da Universidade Católica Portuguesa, comemora-se a 2 de fevereiro" dia em que a Igreja celebra, "a solenidade da Apresentação do Senhor, que no Oriente se chama a festa do Encontro". E, "este encontro é com a luz da verdade que é Jesus Cristo, a sabedoria em pessoa. Este ano damos graças pelos 55 anos já percorridos deste serviço da Igreja na capacitação da sociedade", acrescentou o prelado.

Entretanto, o arcebispo de Braga aproveitou a liturgia deste domingo do tempo comum para dizer aos presentes que o Evangelho, sendo sal da terra, "abrasa os lábios e o peito". No entanto, salientou, "nestes tempos parece que a Igreja no Mundo está cansada e parece que vive uma fé sem paladar, tépida e cinzenta".

Por isso, D. José Cordeiro sustentou que "a terra precisa dos cristãos para serem sal que tempera e transforma com o dom da fé as realidades terrenas e para serem luz que ilumina os caminhos da vida do mundo", para "novos horizontes de esperança".

D. José sublinhou ainda na sua homilia que a "cruz é a manifestação plena do amor de Deus" 

"Na cruz contemplamos um amor forte. O poder, a fama e a riqueza não entram nesta glória. Só o serviço e a humildade na liberdade são caminho do amor", disse.

Por isso, o Arcebispo de Braga deixou um convite a todos. "Juntamente com os jovens fazemos esta experiência nestes dias felizes, de 29 de janeiro a 3 de março, na peregrinação e da fé focalizados nos símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a cruz alta e larga e o ícone mariano, nos caminhos sinodais da nossa Arquidiocese".