Arquidiocese de Braga -
13 fevereiro 2023
D. José Cordeiro visitou comunidade carmelita e enalteceu Fradinho do Carmo

DM - Carla Esteves
No dia em que celebrou um ano da sua tomada de posse como Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro visitou a comunidade carmelita de Braga e enalteceu a vida e o exemplo de Frei João da Ascensão, o conhecido “Fradinho do Carmo”.
Foi perante uma igreja do Carmo completamente cheia que o Arcebispo Metropolita elogiou o “perfume de santidade” que o “Fradinho do Carmo” deixou na nossa cidade e na nossa Arquidiocese de Braga e revelou que, há muito que ansiava por conhecer mais ao pormenor a comunidade carmelita em Braga e a história de Frei João da Ascensão, Carmelita Descalço, e exemplo de dedicação aos mais pobres.
Segundo D. José Cordeiro, a estátua do Fradinho de Carmo, instalada em frente à igreja do Carmo é precisamente “um convite para entrar” , interpelando a comunidade a refletir que afinal “a santidade é para todos”.
Concentrando-se na mensagem da liturgia deste domingo, D. José Cordeiro alertou para a novidade por excelência que ela nos trouxe e que consiste na figura de Jesus Cristo enquanto centro da nossa fé.
O Arcebispo de Braga vincou que “Deus é Deus” e acrescentou que as grades desgraças da História vêm acontecendo precisamente “quando o Homem se quer colocar no lugar de Deus”.
D. José reforçou também a imagem de transparência e de conciliação com o próximo que nos trouxe o Evangelho deste domingo para se referir depois ao momento que Portugal está a viver e ao intenso dinamismo que a Arquidiocese de Braga está a vivenciar com a peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023.
A este propósito, o pelado reforçou que a sua presença na passagem dos Símbolos da no Arciprestado de Amares para Terras de Bouro, nomeadamente no Santuário de Nossa Senhora da Abadia, foi um momento marcante, que “nos fez estremecer”, e agradeceu a Deus por estes sinais de fé.
“Ninguém é cristão sozinho”, evidenciou D. José Cordeiro, salientando a dimensão de vivência de Cristo na comunidade que a JMJ tem permitido experimentar mais em profundidade.
Para o Arcebispo de Braga a presença continuada da comunidade carmelita em Braga, nos últimos 60 anos, é mais um sinal desta vivência de Jesus Cristo em comunidade.
Demonstrativa desta experiência é também, segundo D. José, “a luz e a paz que irradia a igreja do Carmo” para quem ali passa, bem como a estátua de Frei João da Ascensão e, lá no alto, da imagem de Nossa Senhora do Carmo, a que não fica indiferente.
“O nosso valor acrescentado em relação a todos os que fazem o bem e têm as suas causas filantrópicas é que nós fazemo-lo por amor a Cristo, sempre na inteireza do coração”, sustentou D. José, vincando que “o desafio da nossa fé é deixarmo-nos acolher, abraçar por Deus”.
O prelado lembrou ainda que “temos sempre motivos para agradecer, mas o nosso motivo maior é Deus que vem ao nosso encontro e se fez Ele próprio a sua maior oferta e se fez proximidade a todos sem excluir ninguém”.
Partilhar