Arquidiocese de Braga -

15 fevereiro 2023

Arciprestado de Vila Verde em festa com a peregrinação da Cruz e do ícone mariano

Fotografia DR

DM - Jorge Oliveira

Vila Verde recebe símbolos da JMJ com multidão na rua a aplaudir

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Vila Verde acolheu os símbolos oficiais da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 com fortes aplausos de uma multidão que fez questão de estar presente neste momento único no Arciprestado.

Vindos do Arciprestado de Terras de Bouro, a Cruz peregrina e o ícone mariano chegaram ao santuário de Nossa Senhora do Alívio na noite de segunda-feira. Daqui, “abraçados pela Senhora do Alívio”, foram transportados numa viatura até à igreja de Vila Verde, com perto de 150 motards, de tochas na mão, a iluminar e a abrir caminho.

Carros dos Bombeiros, de sirenes e luzes ligadas, assinalaram a chegada a Vila Verde, onde uma multidão, na rua, saudou os símbolos da JMJ com aplausos em uníssono.

Segundo o Comité Organizador Arciprestal (COA), os sacerdotes presentes foram os primeiros a transportar a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora neste arciprestado, procurando, assim, dar o “exemplo e testemunho” na missão de evangelizar.

“Foi significativo serem os sacerdotes os primeiros a transportar, numa passagem de testemunho para quantos o vão fazer por estes dias”, refere o COA.

Nessa noite, decorreu uma vigília de oração com a igreja de Vila Verde repleta de  jovens, mas também de adultos e crianças. Estiveram também a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde e outros elementos do executivo, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, entre outras entidades.

Presidiu à vigília desta “noite U’Prau – levanta-te e reza”, marcada pela oração e música, o bispo auxiliar de Braga D. Nuno Almeida. Diante da numerosa assembleia de fiéis, o prelado salientou que os símbolos da JMJ convidam a sair da dispersão onde tantos caem e ajudam a sair da escuridão, das dependências que “desumanizam e escravizam”.  

“A Cruz é símbolo do amor maior. Na Cruz revela-se a identidade absoluta de Jesus Cristo. Ele revela-se nosso irmão, revela o amor pela humanidade. A Cruz revela-nos também a nossa identidade”, acrescentou. 

A celebração terminou depois de os presentes, um a um, tocarem nos símbolos da JMJ, naquele que é chamado o momento do “toque”. 

«A emoção, o sentimento, as lágrimas, marcaram o momento, ritmado pelo Hino da JMJ23 cantado por todos”, descreve o COA.

Ontem, segundo dia de peregrinação, os símbolos visitaram a Escola Profissional Amar Terra Verde, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde e os Bombeiros Voluntários. Após uma oração na rotunda do Pingo Doce, foram transportados para a vila de Prado, onde estiveram na capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso e na igreja nova de Prado, onde houve um concerto e um momento de adoração ao Santíssimo.

Hoje, passam pela Câmara Municipal e por algumas freguesias do concelho, nomeadamente Vila Verde, Sabariz, Coucieiro, Pico de Regalados, Vade, Ribeira do Neiva, Marrancos, Freiriz, Moure, Lage e Soutelo. No santuário do Alívio, pelas 17h30, são entregues ao arciprestado de Vieira do Minho.