Arquidiocese de Braga -

13 abril 2023

A Festa da Divina Misericórdia

“Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: ‘Jesus, confio em Vós. Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na vossa capela, e depois no mundo inteiro. (Diário, 47)”
Fotografia DR

“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia; derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha Mi

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O próximo domingo é celebrado de forma especial por toda a Igreja: é o Domingo da Misericórdia. A Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa São João Paulo II, no ano 2000, é celebrada sempre no 2ª Domingo da Páscoa.  

Atendendo a pedido feito por Jesus a Santa Faustina Kowalska, nas revelações da Divina Misericórdia, descritas no Diário escrito pela religiosa polonesa, em 1931: “Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja abençoada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia. Desejo que os sacerdotes anunciem esta Minha grande misericórdia para com as almas pecadoras (Diário de Santa Faustina, 49-50).

“É necessário transmitir ao mundo este fogo da misericórdia. Na misericórdia de Deus o mundo encontrará a paz, e o homem a felicidade!”, disse São João Paulo II (Cracóvia - Łagiewniki, 17 de agosto de 2002), conhecido também ele como apóstolo da Misericórdia, ao espalhar a devoção.

Dela falou o Papa Francisco, “Voltemo-nos à esta fonte. Peçamos a Cristo o dom da misericórdia. Deixemos que nos abrace e entre dentro de nós. Tenhamos a coragem de voltar a Jesus, de encontrar o Seu amor e misericórdia nos sacramentos. Sintamos a Sua proximidade e ternura e então também nós seremos mais capazes de misericórdia, paciência, perdão e amor”.

“A escolha do primeiro domingo depois da Páscoa não é coincidência – esta é a oitava da Ressurreição do Senhor, que coroa a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Este período na liturgia da Igreja mostra o mistério da Divina Misericórdia, revelado mais plenamente precisamente na paixão, morte e ressurreição de Cristo, mais do que os outros períodos. A instituição da Festa da Misericórdia na 'vizinhança imediata' da liturgia da paixão e ressurreição de Cristo enfatiza a fonte e o motivo dos mistérios da fé. Certamente, esta é a misericórdia de Deus. Em outras palavras - não teria havido a obra da redenção se não fosse pela Misericórdia de Deus. Irmã Faustina viu esta conexão e escreveu no 'Diário': ‘Vejo que a obra da redenção está ligada à obra de misericórdia que o Senhor quer’ (Diário 89), explicam as irmãs da Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, no site dedicado a Santa Faustina e pelo Santuário da Divina Misericórdia.