Arquidiocese de Braga -

19 junho 2023

Procissão de 300 figurantes atraiu multidão ao Santo António de Martim

Fotografia DM

Carla Esteves - DM

Procissão em honra de Santo António, em Martim, atraiu gentes da freguesia e também das paróquias limítrofes e do centro de Braga.

\n

A majestosa procissão em honra de Santo António, em Martim, congregou ontem uma autêntica multidão não apenas de gentes  da freguesia, mas também das paróquias limítrofes e do centro de Braga.

Os atos religiosos decorreram a partir das 16h00, na igreja paroquial de Martim, incluindo o terço e o sermão, mas foi a procissão, que contou com a participação de mais de três centenas de figurantes e vários andores embelezados com flores, que foi o ponto alto da celebração.

Leandro Azevedo, chefe do Agrupamento de Escuteiros de Martim, revelou ao Diário do Minho que a preparação para este grande dia começou no início do mês de maio, tendo tido este ano uma adesão bastante mais significativa da parte das pessoas, que se repercutiu num aumento de inscrições para figurantes, em particular de famílias com crianças.

O responsável realça que tal participação representa um crescimento significativo face à do ano passado, altura em que a majestosa procissão tinha já congregado mais de 200 figurantes.

Além da vertente mais tradicional do cortejo religioso, tradicionalmente composta pelos quadros representativos da vida de Santo António, o Agrupamento de Escuteiros de Martim voltou, este ano a apresentar um elemento inovador, como vem sendo já tradição.

«Este ano optámos por fazer uma alusão às Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), na tentativa de dar a conhecer o que está por trás das mesmas, a motivação e os patronos. Cada quadro procura assim focar um aspeto representativo das JMJ», explicou, esclarecendo que, no total, entre a representação da vida de Santo
António e a da JMJ, foram apresentados 24 quadros.

Antes da saída da procissão, durante o sermão, o pregador falou da celebração do Dia Mundial da Criança, lamentando o facto de nesse dia em que se falou dos Direitos da Criança, não ter havido uma abordagem mais profunda acerca do seu principal direito: o direito a nascer. 

Realçou ainda que se os pais de Santo António não lhe tivessem dado esse direito ter-se ia perdido uma das maiores personalidades e um dos maiores santos da História.