Arquidiocese de Braga -

22 junho 2023

D. José Ornelas destaca unidade da Igreja em Portugal na preparação para a JMJ

Fotografia CEP

DACS com CEP

D. José Ornelas destacou, na abertura das Jornadas Pastorais do Episcopado, que a Peregrinação dos Símbolos da JMJ pelas Dioceses portuguesas tem sido uma oportunidade para consolidar convergências.

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Decorreram em Fátima, a 19 e 20 de junho, as Jornadas Pastorais do Episcopado dedicadas ao tema “JMJ Lisboa 2023 – Desafios pastorais pós-Jornadas. O encontro teve lugar no Centro Pastoral Paulo VI e contou com cerca de 100 participantes entre bispos, sacerdotes, consagrados, leigos e jovens. Marcaram também presença os responsáveis pelos Comités Organizadores Diocesanos (COD) da JMJ Lisboa 2023.

Na abertura da iniciativa, o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, assinalou a unidade da Igreja em Portugal no caminho de preparação para a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa.  D. José Ornelas destacou que a Peregrinação dos Símbolos da JMJ pelas Dioceses portuguesas tem sido uma oportunidade para consolidar convergências em torno desse objetivo comum. Alertou ainda para a necessidade de um trabalho continuado de motivação interior, acompanhamento e participação dos jovens. D. José Ornelas sublinhou que os frutos da JMJ devem estar “no horizonte do coração e dos calendários”, apontando como determinante o trabalho conjunto que tem vindo a ser feito, sinal visível da comunhão eclesial.

O primeiro dia de jornadas contou com a presença de vários membros do Comité Organizador Local (COL) da JMJ Lisboa 2023. O Padre Nuno Amador, membro da Direção de Pastoral, apresentou o fundamento teológico da Jornada Mundial da Juventude, abordando a história, objetivos, tema e dimensões pastorais específicas deste acontecimento. De seguida, os responsáveis das diversas Direções do COL partilharam algumas informações práticas da realização da JMJ, nomeadamente no que se refere à comunicação, às inscrições, aos voluntários, aos Dias nas Dioceses e aos principais eventos da semana JMJ.

 Da partilha dos Comités Organizadores Diocesanos sobre os frutos da JMJ e os desafios que se apresentam no pós-JMJ, foi destacado a escuta dos jovens, numa perspetiva sinodal, reconhecendo que estes são protagonistas do processo de renovação da Igreja. O desenvolvimento da rede de comunicação e comunhão que foi criada e o investimento em recursos humanos a tempo inteiro para se dedicarem à pastoral juvenil foram outros dos dois aspetos destacados. 

As Jornadas Pastorais do Episcopado terminaram com a apresentação de um estudo desenvolvido para a Conferência Episcopal e pelo Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica. O estudo, denominado “Jovens, Fé e Futuro”, foi realizado a partir de um questionário online com o objetivo de compreender como os jovens entre os 14 e os 30 anos vivem a dimensão espiritual nas suas vidas e olham para o futuro. A apresentação pública das principais conclusões deste estudo decorrerá no próximo dia 6 de julho na Universidade Católica em Lisboa.

Ao encerrar os trabalhos D. José Ornelas destacou a alegria e o ambiente de festa que se vive na proximidade da realização da Jornada Mundial da Juventude e reforçou a necessidade de não se perder a rede de comunicação e comunhão que já foi criada a partir dos Comités Organizadores Paroquiais, Vicariais e Diocesanos da JMJ. O Presidente da Conferência Episcopal apelou à mudança, em ordem a uma Igreja mais sinodal, onde os jovens têm um papel ativo e são os principais agentes de renovação pastoral.