Arquidiocese de Braga -
26 junho 2023
D. José Cordeiro deseja «ministério fecundo» ao novo bispo de Bragança-Miranda

Jorge Oliveira - DM
D. José Cordeiro reconhece que D. Nuno tem imensos desafios pela frente
O Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, desejou ontem a D. Nuno Almeida um «ministério fecundo» na Diocese de Bragança-Miranda.
O novo bispo, que iniciou ontem seu ministério pastoral na diocese do noroeste transmontano, vai servir num território vasto que perdeu mais de 13 mil habitantes entre 2011 e 2021 e debate se com uma população envelhecida e dispersa.
Questionado pelo Diário do Minho se esta realidade dificulta a missão do ex-bispo auxiliar de Braga, D. José Cordeiro – que conhece bem a Diocese de Bragança-Miranda, a qual liderou durante 11 anos, antes de assumir a Arquidiocese de Braga, em fevereiro de 2022 – reconheceu que os desafios que se colocam à missão de D. Nuno «são imensos», mas representam também «novas oportunidades».
«Os desafios, como ele já se deu conta, são imensos, mas, juntamente com o presbitério e na proximidade com o povo santo de Deus, saberá os melhores caminhos a seguir para a fidelidade ao Evangelho e da presença credível do mesmo aqui junto desta gente tão boa», disse D. José Cordeiro, não se atrevendo a dar sugestões ao seu ex-colaborador direto.
A Diocese de Bragança-Miranda, a quarta diocese mais extensa do país, é sufragânea da Arquidiocese de Braga. O seu território atual pertenceu à Arquidiocese de Braga até 1545 (exceto algumas áreas fronteiriças do Norte que estiveram na dependeria de Astorga até ao tratado de Alcanizes de 1297).
D. José Cordeiro manifestou a sua alegria pela escolha, pelo Papa Francisco, de D. Nuno Almeida para a «querida» Diocese de Bragança-Miranda, formada por 321 paróquias, com gente «muito hospitaleira», e que tem como padroeiro S. Bento.
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