Arquidiocese de Braga -

12 julho 2023

Nota autobiográfica da irmã Pia de Santa Cruz

Fotografia

Balasar (Santa Eulália)

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autobiográfica da irmã Pia de Santa Cruz

Sou natural de Valladolid, estudei em vários colégios religiosos onde tive uma boa formação cristã e completei os meus estudos no conservatório de música. Na adolescência estudei teatro que conjuguei com vários trabalhos publicitários.

Eu era comissária de bordo, com a responsabilidade de chefe de cabine e, mais tarde, trabalhei durante 7 anos colaborando com a Cruz Vermelha.

Minha conversão foi aos 34 anos. Desde então, Nosso Senhor vem conduzindo-me por um caminho de profunda oração. Há alguns anos que sentia o chamamento à vida eremítica e passava muitas horas em oração na presença de Deus e essa necessidade de comunhão íntima com Deus tem vindo a aumentar. Nossa Senhora deu-me a graça de ir a Fátima, e, desde setembro de 2020, vivo entregue nas mãos da Divina Providência. Passei por diferentes conventos que me acolheram numa vida totalmente dedicada à oração, à lectio divina, em silêncio, e com algumas horas de trabalho em troca de hospedagem e alimentação.

Sentia que a minha vocação era apoiada e se fortalecia. Em abril de 2021, encontrei em Palaçoulo, com a Graça de Deus, um ermitério onde morei durante um ano e quatro meses. Tive que sair do ermitério pois suas condições de salubridade assim o exigiram. Mudei-me para o Mosteiro de Santa Maria, Mãe da Igreja, onde estava vivendo na hospedaria. Aí exerci a minha vocação durante 8 meses, graças à caridade fraterna daquela comunidade, até que encontrei um lugar adequado para poder continuar o chamamento de Deus.

Finalmente, Nosso Senhor, agiu pela sua divina Graça e me enviou para a Diocese de Braga, para Balasar.

Sinto-me muito grata a Nosso Senhor, por seu Amor e a Dom José Cordeiro, arcebispo de Braga, por ser a chave que abriu este meu caminho para a Santidade.

Com Jesus e com Maria,

Irmã Pia da Santa Cruz