Arquidiocese de Braga -
18 junho 2024
Bom Jesus e igreja de Landim recebem concertos do Festival Internacional de Polifonia
Jorge Oliveira - DM
Iniciativa realiza-se em Julho Em cinco cidades
O Festival Internacional de Polifonia Portuguesa está de regresso com seis concertos, nos dias 4, 5, 6, 12, 13 e 14 de julho, pelo grupo vocal Cupertinos, em Coimbra, Porto, Amarante, Vila Nova de Famalicão e Braga.
A Basílica do Bom Jesus do Monte e a igreja do Mosteiro de Santa Maria de Landim (Famalicão) são os espaços na Arquidiocese de Braga que acolhem esta edição do festival.
O concerto na Basílica do Bom Jesus decorrerá no dia 13 (sábado), às 21h30, e o concerto na igreja do Mosteiro de Santa Maria de Landim no dia anterior, à mesma hora.
A XI Festival Internacional de Polifonia Portuguesa inicia, no dia 4, em Coimbra com um concerto na igreja do Mosteiro de Santa Cruz (19h30), e termina com um concerto na igreja de Santa Clara, no Porto, no dia 14, às 19h00.
No dia 5, é a vez da igreja de São Lourenço (Grilos), no Porto, receber o concerto dos Cupertinos, acompanhados do organista Yves Rachesteiner (19h00). No dia 6, os mesmos intervenientes dão um concerto na igreja de São Gonçalo (22h0) em Amarante.
Organizado pela Fundação Cupertino de Miranda, o Festival Internacional de Polifonia Portuguesa foi lançado em 2011 com o objetivo de promover a música polifónica dos séculos XVI e XVII, em locais únicos da história e da arquitetura do período Barroco.
O grupo vocal Cupertinos surgiu em 2009 no seio da Fundação Cupertino de Miranda, sediada em Famalicão. Dedica-se quase em exclusivo à música portuguesa dos séculos XVI e XVII, alicerçada num núcleo de compositores de renome mundial como Duarte Lobo (c.1565-1646), Manuel Cardoso (1566-1650), Filipe de Magalhães (c.1571--1652) ou Pedro de Cristo (c.1550-1618).
Os Cupertinos conquistaram o primeiro galardão com a inclusão na “Bestenliste” da “deutscher” Schallpattenkritik” e foram distinguidos nos Gramophone Classical Music Awards 2019, vencendo na categoria de “Música Antiga”.
Foram finalistas na edição de 2020 e 2023 dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa e vencedores na categoria de Melhor Álbum Música Clássica/Erudita na edição de 2021.
Yves Rechsteiner é um organista e cravista suíço e professor de baixo contínuo. Desde 1995 dirige o Departamento de Música Antiga do Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Lyon.
Para além da sua atividade como solista ou acompanhador, faz regularmente arranjos e transcrições para órgão. Os seus projetos pessoais e gravações abrangem reportório barroco bem como música sinfónica.
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