Arquidiocese de Braga -
17 março 2025
Agentes de pastoral de Barcelos interpelados para o despertar do tesouro da Vocação

Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional
Mais de uma centena participou na abertura da Semana das Vocações na Arquidiocese
Na passada sexta-feira, dia 14 de março, pelas 21h00, o Departamento de Pastoral para as Vocações da Arquidiocese de Braga promoveu um encontro com os agentes de pastoral do Arciprestado de Barcelos com o objetivo de envolver e implicar todas as comunidades na vivência da Semana de Oração pelas Vocações da Arquidiocese, que este ano acontecerá neste Arciprestado. Este encontro, o primeiro do recheado programa de iniciativas, traçado para assinalar e celebrar esta Semana, congregou no Salão Paroquial de Vila Frescainha São Pedro mais de uma centena de agentes de pastoral, desde párocos, catequistas, grupos de jovens, acólitos, escuteiros, guias de Portugal, professores de Educação Moral e Religiosa Católica, grupos corais, Ministros Extraordinários da Comunhão, grupos sinodais, conselhos económicos, confrarias, entre outros.
O encontro iniciou com uma palavra de acolhimento por parte do Pe. Tiago Nogueira, Assistente da Pastoral Vocacional de Barcelos, que, dando as boas vindas a todos os presentes, lembrou a importância do Arciprestado acolher a celebração da Semana de Oração pelas Vocações, devendo cada um implicar-se para que a mesma possa ser vivida de forma intensa e gerar os melhores frutos.
Posto isto, os elementos da equipa da Pastoral Vocacional da Arquidiocese conduziram o encontro, composto por dinâmicas, cânticos, meditação da Palavra de Deus, trabalho de grupo e oração, que procuraram ajudar os presentes a melhor perceber que “todos somos chamados a uma vocação, a partir de um despertar vocacional que nos salva e nos abre os horizontes de uma vida nova, de um novo amanhecer, tal como acontece sempre que o galo canta a cada manhã”, num paralelismo com a lenda do tão característico galo de Barcelos. Deste modo, “a partir da alegria da salvação da Páscoa de Jesus, que alcançamos pelo Batismo, somos chamados à vocação, isto é, somos «Chamados à Esperança»”, conforme enfatiza o tema proposto para a Semana de Oração pelas Vocações de 2025.
A reflexão proposta lembrou ainda que “a vocação é um tesouro que trazemos em vasos de barro”, numa outra alusão a um símbolo tão típico de Barcelos, “um tesouro que, apesar da fragilidade e da pobreza da nossa vida, nos interpela e nos envia como testemunhas de amor, de luz, de alegria e de esperança na vida dos outros e na vida da Igreja que queremos sinodal e missionária”.
Durante o encontro foi também apresentado o programa desta semana, explicando-se as diversas atividades que o compõem e envolvendo-se os agentes de pastoral presentes na participação, divulgação e concretização das mesmas.
Antes do encontro terminar, tomou a palavra o Pe. Alberto Bezerra Alves, Arcipreste de Barcelos, que lembrou a importância de sermos “cristãos alegres, marcados pela Ressurreição, capazes de dar testemunho fiel de Jesus Cristo por meio da vocação”.
Por fim, também o Cón. Mário Martins, Coordenador do Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional se dirigiu aos presentes. Referindo que “a vocação é determinante e central na vida de cada pessoa, na medida em que se prende com a realização pessoal, ou seja, com o projeto de felicidade de Deus para cada um”, enfatizou que “os agentes de pastoral são aqueles que devem ajudar os outros neste despertar vocacional transformador, a tomar consciência da vocação a que são chamados e do seu lugar na missão da Igreja”. Além disso, o sacerdote, aproveitando para dirigir uma palavra de agradecimento a todos os presentes e envolvidos neste encontro, destacou que “a celebração da Semana de Oração pelas Vocações é de âmbito arquidiocesano, sendo que este ano se centra e concretiza no Arciprestado de Barcelos”, procurando “marcar e enriquecer a vida do mesmo” e ajudando a que cumpramos o desafio lançado pela nossa Arquidiocese de prosseguirmos “juntos no Caminho de Páscoa”, como “Peregrinos de Esperança”, em sintonia com o Ano Jubilar que a Igreja celebra em 2025.
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