Arquidiocese de Braga -
12 maio 2025
Vigília de Oração pelas Vocações interpelou cada um a seguir Jesus, nossa Paz

Na passada sexta-feira, dia 9 de maio, realizou-se na Igreja Matriz de Barcelos, às 21h15, uma Vigília de Oração pelas Vocações. A celebração, presidida por D. José Cordeiro, Arcebispo Metropolita de Braga, aconteceu em plena 62ª Semana de Oração pelas Vocações, desafiando todos a experimentar a alegria de “seguir Jesus, nossa Paz”, deixando-se iluminar pela Luz da Sua ressurreição e da Sua presença.
Este momento de oração promovido e preparado pelo Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional, em estreita colaboração com o Arciprestado de Barcelos, que este ano acolhe as celebrações desta semana na Arquidiocese, contou também com a envolvência dos Seminários Arquidiocesanos, tendo congregado inúmeras pessoas provenientes, sobretudo, das várias comunidades do Arciprestado anfitrião.
Partindo do Evangelho de S. João proclamado no decorrer da celebração, assim como da saudação inicial do Papa Leão XIV, após a sua eleição – “A paz esteja convosco” – D. José Cordeiro, na partilha proferida, começou por lembrar que, perante o chamamento da vocação, “o importante é que a resposta seja esta atitude de felicidade e de Paz”, sem esquecermos que “a Paz é uma pessoa”, pois “Cristo é a nossa Páscoa e a nossa Paz”.
Nesta sequência, o prelado enfatizou que mesmo que a nossa primeira reação seja de “medo do desconhecido, do que vai acontecer e de errar”, confrontando-nos com muitas interrogações, o certo é que “o único que temos de escutar e seguir é Jesus”, sempre “com despreendimento e sensibilidade”, perante o chamamento recebido, na certeza de que “a ação do Espírito Santo continua a acontecer hoje, aqui e agora”.
O Arcebispo salientou ainda que só juntos podemos discernir e realizar a nossa vocação, “só juntos podemos levar a Cruz, que é também uma Cruz florida”, numa alusão direta à Festa das Cruzes celebrada em Barcelos uma semana antes, “a Cruz de todos os crucificados, que nos faz Peregrinos de Esperança”.
Deste modo, D. José acrescentou ainda que “este é o caminho de todos nós, todos Chamados à Esperança”, salientando que “seguir Jesus não é coisa fácil”, pois “é para sempre, até ao fim do fim”. Trata-se de um caminho de Cruz. Porém, “não para esmagar e humilhar, mas para salvar”, pois, “afinal, a vontade de Deus é que eu seja com Ele”, que eu possa buscar esse “horizonte que nunca conseguimos abarcar”. Como tal, o prelado terminou com estas palavras: “Assim é Deus, maior do que nós. Quando o sigo sou a pessoa mais feliz do mundo, porque sou Chamado à Esperança”.
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