Arquidiocese de Braga -

19 maio 2025

Finalistas da Lusíada desafiados a salpicar a sociedade com ações cristãs e bem-fazer

Fotografia DM

DM - Francisco de Assis

O Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga desafiou os finalistas da Universidade Lusíada a salpicarem a sociedade e o meio que os rodeia com ações de fé, de amor e de bem-fazer, em prol do bem comum. Na sua homilia, na missa de ação de graças, celebrada na igreja de Santo Adrião, em Famalicão, no dia 17 de maio, D. Delfim Gomes lembrou que o conhecimento, o poder e os bens, se não estiverem alicerçados e no projeto de Cristo, no amor de Deus, a felicidade é incompleta e truncada.

A eucaristia foi concelebrada pelo pároco, padre Francisco Carreira, arcipreste de Famalicão; pelo padre Miguel Rodrigues, da Pastoral Juvenil da Arquidiocese de Braga; e pelo padre José Paulo Pereira, capelão da Universidade Lusíada.

Numa missa festiva, tanto D. Delfim Gomes como o capelão da Universidade Lusíada deram os parabéns aos recém-licenciados e mestres, pela conclusão de mais esta etapa. 

Congratulações extensíveis aos familiares, bem como à comunidade educativa da Lusíada. Aliás, o ato religioso foi participado pelo vice-reitor, pelo vice-chanceler, diretores de departamentos e docentes.

Aproveitando as leituras do Evangelho, sobre a renovação, um “novo Céu e uma nova terra”, o Bispo Auxiliar de Braga lembrou a necessidade de renovação, trazida precisamente pelo Mandamento Novo de Cristo.

D. Delfim Gomes pediu aos finalistas que sonhem com um mundo diferente daquele em que vivemos hoje. «E que sejam sonhos de paz, sonho da proximidade, de fraternidade e solidariedade, de partilha».

O prelado pediu ainda que os finalistas não tenham medo de assumir a missão de evangelizar, missão que todos receberam com o batismo.

«Não se esqueçam de salpicar a sociedade e a comunidade à qual pertencem com atos, ações, de palavras, de bem-fazer, para o bem comum», incentivou. Aliás, na Oração Universal, os alunos pediram inspiração do Espírito Santo para que sejam fermento de esperança, construtores de paz, agentes de transformação no mundo, colocando ao serviço dos outros os dons e saberes recebidos».

Numa outra intenção, os presentes rezaram para que os responsáveis católicos saibam inserir os jovens universitários a fazer aliança entre a fé professada e a cultura contemporânea envolvente. A assembleia cristã presente rezou ainda para que os cristãos, permanecendo unidos a Cristo como ramos à videira, «produzam frutos de amor, justiça e paz na família, no trabalho e na sociedade.

De referir que, no ofertório solene, para além do pão e do vinho, foram oferecidas uma capa do traje, simbolizando a igualdade entre os estudantes; e uma Carta de Curso, símbolo do caminho percorrido, repleto de alegrias, mas também com alguns momentos menos bons, símbolo do conhecimento adquirido nos bancos da Universidade Lusíada.

No final, todos os presentes rezaram ainda a “Oração de envio e compromissos” dos recém-licenciados e mestres.

Com a missa de ação de graças terminou uma etapa na vida dos estudantes, que partem agora confiantes e esperançados para uma nova etapa, juntamente com os familiares e comunidade escolar.