Arquidiocese de Braga -
19 maio 2025
PeregrinAr’Te revelou no Sameiro a arte como caminho de espiritualidade

DM - Carla Esteves
Segunda edição do projeto concretizou-se numa caminhada de fé em Maria
A arte como caminho de espiritualidade é a grande proposta da segunda edição do “PeregrinAr’Te”, Maria – menina, mulher e Mãe, que ontem, decorreu no Santuário do Sameiro.
Foi com uma verdadeira “peregrinação” por alguns dos locais mais simbólicos do santuário mariano que o PeregrinAr’Te decorreu, com um roteiro com início na Basílica, com música e canto, seguindo-se a Colunata e o Posto de Turismo, onde se encontram expostas 40 obras de criativos de todo o país, bem como obras cedidas pelo Museu Pio XII, numa coletiva de pintura e escultura intitulada “Ad Mariam Per Mariam”, que se vai manter patente até 15 de junho.
As jóias “Coração em Ação” e “Cruz em Ação”, da autoria de Sylvie Castro, surgiram igualmente como sinais, tendo a peregrinação terminado junto à Cruz Alta, para uma imersão sensorial na paisagem sonora do Santuário.
A mentora do projeto, Maria José Morais, disse ao Diário do Minho que o mesmo nasceu de «uma necessidade de obter respostas», tendo, neste percurso, encontrado a beleza e arte como caminho da espiritualidade. Para a ajudar neste percurso, foram desafiados 40 artistas que se exprimem através de manifestações artísticas de diversas áreas. O percurso contou ainda com uma performance de pintura ao vivo realizada durante o evento.
O presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro, cónego José Paulo Abreu, enalteceu o projeto “PeregrinAr’Te” e esta caminhada através da arte, com foco e fé em Maria.
A espiritualidade da iniciativa foi elevada com a prestação de um grupo de meninas do Clube Colina de Braga, que brindaram os presentes com um doce cântico a Nossa Senhora.
Também a Associação Cultural e Festiva “Os Sinos da Sé” deixou o seu contributo com momentos musicais da tradição folclórica mariana, que se entrecruzam com o trabalho já desenvolvido pelo grupo no Santuário do Sameiro, designadamente o evento “Vamos Bailar à Senhora”.
«Estamos a colaborar com partes do nosso repertório que têm essa especificidade de serem já unidades culturais trabalhadas por nós ao longo destes anos. O interessante é esta iniciativa juntar arte de várias sensibilidades num lugar simbólico como este», disse José Machado, fundador e dirigente dos Sinos da Sé
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