Arquidiocese de Braga -

6 agosto 2025

Arcebispo de Braga apela à responsabilidade coletiva face aos incêndios florestais

Fotografia DACS

 DM - Jorge Oliveira

O Arcebispo Metropolita de Braga, numa mensagem vídeo divulgada ontem, a propósito dos incêndios florestais que têm assolado a região, apela à responsabilidade de todos os cidadãos e expressa solidariedade para com as populações afetadas. 

Gravada junto a um espaço verde, em Braga, a mensagem sublinha a urgência de uma consciência ambiental coletiva e o respeito pelas medidas de proteção em vigor.

«Sejamos responsáveis uns dos outros e uns com os outros para que o maravilhamento da contemplação da criação possa continuar. Apelamos a que todos nós sejamos guardiães desta Casa Comum, o nosso planeta, sejamos responsáveis», afirmou o prelado. 

D. José Cordeiro pede ainda que todos os cidadãos sigam as orientações das autoridades civis e respeitem as medidas excecionais de proteção e prevenção decretadas pelo governo, numa altura em que o risco de incêndios é particularmente elevado.

«O verão é um tempo festivo, um tempo de encontro das famílias, de férias para muitas pessoas, de festas populares comunitárias e particulares, mas infelizmente neste período do ano ocorrem muitos incêndios que descaraterizam o nosso território, que provocam tanto sofrimento», lamenta.

A mensagem surge numa altura em que diversos concelhos do distrito de Braga, como Terras de Bouro, Fafe, Celorico de Basto e Amares, têm sido palco de fogos florestais, alguns de grande dimensão e difícil combate.

Ao fim da tarde de ontem, continuava ativo um incêndio em Celorico de Basto que deflagrou na segunda-feira, em Caçarilhe e Infesta, com a presença de 35 operacionais no terreno, auxiliados por 14 meios terrestres. 

Recorde-se que, devido ao agravamento das condições meteorológicas e ao risco muito elevado de incêndios rurais, o Governo declarou Situação de Alerta para todo o território do continente, entre as 00h00 de domingo, 3 de agosto, e as 23h59 de quinta-feira, 7 de agosto.

Durante este período, estão proibidos o acesso, circulação e permanência em espaços florestais e caminhos rurais definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como a realização de queimadas e queimas de sobrantes, mesmo que previamente autorizadas. 

Ficaram também suspensas as autorizações para trabalhos com maquinaria em zonas florestais e áreas rurais de risco, assim como a utilização de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos.