Arquidiocese de Braga -
23 setembro 2025
Catequistas: mensageiros da esperança

DACS com Departamento Arquidiocesano da Catequese
Paróquia de Aguçadoura
A Arquidiocese de Braga promoveu em simultâneo a Vigília de Catequistas
No passado sábado, 20 de setembro, a Arquidiocese de Braga promoveu a Vigília de Catequistas, um momento de oração e comunhão em preparação para o Jubileu, vivido em simultâneo em vários arciprestados, como por exemplo, Celorico de Basto, Barcelos, Braga, Esposende, Vila do Conde/Póvoa de Varzim.
No Arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim, a celebração decorreu na Igreja Paroquial de Aguçadoura (Nossa Senhora da Boa Viagem), presidida por D. José Cordeiro, Arcebispo de Braga, e concelebrada por vários sacerdotes do arciprestado.
A vigília foi preparada em colaboração com o Departamento Arquidiocesano da Catequese e o Departamento da Liturgia. Catequistas de várias paróquias animaram a liturgia e um coro especialmente formado para a ocasião deu voz à oração comum.
Sob o tema “Catequistas, Peregrinos de Esperança”, a Vigília foi marcada por momentos de silêncio, cânticos e partilha, culminando na reflexão e envio dos catequistas que partirão em peregrinação jubilar a Roma.
Os catequistas presentes foram lembrados como mensageiros de esperança, que acompanham as crianças, os jovens e as famílias na descoberta do Evangelho e no crescimento espiritual da comunidade.
Na sua intervenção, D. José Cordeiro recordou que “o Departamento Arquidiocesano da Catequese tem-nos comprometido ainda mais no caminho da formação e da oração”, sublinhando a importância da missão dos catequistas: “são milhares na nossa diocese; damos graças a Deus pelos que nos antecederam e foram nossos catequistas”.
Inspirando-se na luz do círio pascal, afirmou que “os catequistas são como a luz que saiu do círio, passou para a mão de cada uma de vós e voltou para o caminho”, desafiando-os a transmitir com alegria, esperança e amor.
Lembrou ainda que “Jesus Cristo é o grande catequista e nós somos catequistas n’Ele”, e agradeceu o serviço silencioso e discreto, mas profundamente marcante, de tantos homens e mulheres: “Obrigada pelo dom do vosso serviço. Deus vos confirme no seu amor para, como discípulos, voltarmos a ser Páscoa”.
Concluiu com um desejo de esperança para toda a comunidade catequética: “Deus nos ama imensamente e o bem que fazemos não será indiferente ao coração de Deus. O Senhor vos faça transbordar de esperança!”
Um dos momentos mais marcantes da Vigília foi a Adoração ao Santíssimo Sacramento, durante a qual os presentes meditaram sobre a Palavra de Deus. Os textos escolhidos e as reflexões propostas convidaram à contemplação e à interiorização da fé, inspirando-se especialmente no relato dos discípulos de Emaús, que reconheceram Jesus na partilha da Palavra e do Pão. Este episódio bíblico serviu de inspiração para refletir sobre o papel do catequista como aquele que acompanha, escuta e ilumina a caminhada da comunidade, conduzindo-a à presença viva de Cristo (reflexão feita pelo Sr. Arcebispo).
No final da celebração, o Pe. Paulo Sérgio, assistente da equipa arciprestal da catequese, tomou a palavra para agradecer a presença de D. José Cordeiro, dos párocos, do Departamento Arquidiocesano da Catequese, da equipa de preparação e de todos os catequistas, a quem dirigiu palavras muito sentidas: “Sois a fonte e a alma da missão”. Terminou sublinhando que “a esperança não é sentimento. É uma Pessoa. A esperança é sempre o sonho da mulher acordada!”.
A Vigília encerrou o percurso das Catequeses Jubilares realizadas ao longo do ano em Famalicão, Póvoa de Lanhoso e Cabeceiras de Basto, e reforçou o sentido de comunhão arquidiocesana na preparação para o Jubileu dos Catequistas, que se celebrará em Roma nos próximos dias.
Fátima Castro
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