Arquidiocese de Braga -

20 novembro 2025

Cáritas de Braga volta a aquecer o coração de dezenas de famílias carenciadas

Fotografia DM

DM - Ana Oliveira

“Torne o seu Natal, o Natal de outra família” é já um sucesso em Braga

A entrevista começa e os olhos enchem-se de água. Duas mulheres. Um objetivo. Fazer os filhos felizes todos os dias. E ainda mais na época natalícia, a altura do ano onde tudo é amor.

“Torne o seu Natal, o Natal de outra família” é umas das campanhas de Natal da Cáritas Arquidiocesana de Braga, uma iniciativa que propõe, nesta época, o apadrinhamento de famílias em vulnerabilidade social, sinalizadas pela instituição.

«Foi muito bonito, mais para a alegria dos meus filhos, porque tudo o que conta agora para mim é o bem-estar deles e a alegria deles, e da parte da Cáritas eu só tenho tido coisas boas», disse Idalina, mãe de três crianças que beneficiou da campanha no ano passado. 

Já Lurdes Pascoal, que também beneficia da campanha, afirma que o que a levou a participar foi ver as filhas felizes.

«Porque o motivo da minha luta e das minhas batalhas é elas mesmo. Quando elas estão felizes, eu também fico ainda mais feliz», acrescentou com emoção. 

Esta campanha de Natal da Cáritas já decorre há alguns anos e o processo consiste em apresentar à sociedade as necessidades específicas de uma família e depois outra família ou uma empresa pode apadrinhar e dar o encontro daquilo que são os seus desejos de Natal.

Neste caso, este ano foram 14 famílias selecionadas. «As necessidades são mais do que as 14, como é óbvio, mas todos os anos vamos alterando as famílias que selecionámos», explicou a diretora técnica da Cáritas de Braga, Eva Ferreira.

No que toca ao desafio da campanha, Eva Ferreira diz que o único ponto desafiante é o da organização porque «selecionar famílias para nós não é difícil, porque temos muitos serviços e, portanto, trabalhamos com muitas famílias».

Esta é uma campanha com pessoas concretas e casos reais e por isso a receptibilidade das pessoas é boa. Isto acontece porque «as pessoas sentem muita mais conexão com as histórias e acabam por, até a própria pessoa que está apadrinhar, escolher uma família mais do seu agrado, uma história que se identifica mais», sublinhou José Duque, da Cáritas de Braga.