Arquidiocese de Braga -

A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre divulgou esta semana o seu relatório anual relativo a 2018, ano em que apoiou 5.019 projetos em 139 países, registando ainda um aumento de 5% nos donativos em Portugal face a 2017.

Catarina Martins de Bettencourt, directora do secretariado português da AIS, assinala que os quase três milhões de euros em donativos recolhidos no país permitiram apoiar “diversíssimos projectos de ajuda aos cristãos em tantas partes do mundo”.

A responsável nacional assinal o “apoio à comunidade cristã na Síria”, a continuação da ajuda para a “reconstrução das casas dos cristãos na Planície de Nínive”, assim como o apoio à sobrevivência e manutenção da comunidade cristã no Iraque e o apoio à Igreja na Índia como projectos que beneficiaram da contribuição portuguesa.

A nível mundial foram cerca de 300 mil os benfeitores, cujos donativos atingiram os 111 milhões de euros, ajudando a responder a solicitações oriundas dos cinco continentes.

Segundo o relatório, “o apoio à construção foi dos mais significativos”, com 31,9% do total, registando-se ao longo de todo o ano de 2018 “mais de 2400 projetos relacionados com capelas, igrejas, seminários e conventos, e ainda habitações nas aldeias e vilas cristãs na Planície de Nínive, no Iraque”.

A ajuda de emergência e a refugiados atingiu 12,4%, assim como a ajuda de subsistência e formação de padres e religiosos.

A nível geográfico, as regiões de África e do Próximo e Médio Oriente foram as que mais beneficiaram da solidariedade da fundação, com destaque para a Síria e Iraque, países que foram apoiados em mais de 15 milhões de euros, principalmente para o restauro e reconstrução de casas de cristãos no Iraque e para ajuda de emergência para a Síria.