Arquidiocese de Braga -

29 setembro 2020

Igreja Matriz de S. Martinho já reabriu

Fotografia

DACS com Luís Gonçalves, Ana Rita Ribeiro, Catarina Vilela

Igreja esteve encerrada durante um ano para obras de requalificação e restauro. Inauguração e bênção decorreram no Domingo passado.

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No passado Domingo, dia 27 de Setembro, realizou-se na vila de Arco de Baúlhe, em Cabeceiras de Basto, a inauguração e bênção da Igreja Matriz de S. Martinho, que esteve encerrada durante um ano para obras de requalificação e restauro.

D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz, presidiu à eucaristia, auxiliado pelo Arcipreste de Cabeceiras de Basto, padre Manuel Batista Rodrigues Quinta, e pelo pároco de Arco de Baúlhe, o padre Rui Filipe Marques Araújo.

A cerimónia contou ainda com a presença do Presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, do Presidente da Assembleia Municipal, Joaquim Barreto, da Vereadora da Cultura, Carla Lousada, e do Presidente da União de Freguesias de Arco de Baúlhe e Vila Nune, Carlos Teixeira, bem como vários representantes das associações locais, trabalhadores e benfeitores.

A comunidade Arcoense, que abraçou o desafio lançado pelo padre Rui Araújo há cerca de um ano, aderiu em peso à cerimónia, cumprindo, no entanto, todas as medidas de segurança e higiene a que a pandemia obriga. 

As obras de restauro permitiram ainda que a Igreja de São Martinho de Arco de Baúlhe se tornasse detentora de um importante património histórico e religioso, com a recuperação de pinturas, imagens religiosas e dois altares, bem como a aquisição de uma relíquia com um retalho costal de S. Bartolomeu dos Mártires.

A ocasião serviu também para que a comunidade, na voz do padre Rui Araújo, prestasse homenagem a Henrique Costa que serviu a Igreja por cerca de setenta anos como sacristão.

O Arcebispo Primaz deixou alguns apelos durante a eucaristia. Dirigindo-se aos fiéis, pediu-lhes que não deixassem de frequentar a igreja devido à pandemia, frisando, no entanto, o cumprimento das regras sanitárias impostas pela Direcção Geral de Saúde.

“Não importa ter uma igreja bem restaurada se depois ela fica vazia”, sublinhou.

D. Jorge Ortiga lembrou também a importância da igreja doméstica, mencionando que “a família necessita de ser preparada, ser trabalhada”, e incentivou ainda a comunidade a continuar empenhada na finalização do restauro, apelando a que os fiéis trabalhem na paróquia, na diocese e no mundo concreto do dia a dia, como se da “Vinha do Senhor” se tratasse.

O prelado inaugurou ainda a sala que servirá como sede do Grupo de Jovens J.N.R.J.

Para o pároco de S. Martinho de Arco de Baúlhe, o dia foi vivido não como a concretização de um sonho pessoal mas de um sonho da comunidade, que há muito tempo aguardava pela renovação e restauro da sua Igreja Matriz, que se encontrava degradada e se transformou agora num espaço que convida à oração, ao estar com Deus.

“Ter sido o timoneiro de uma obra tão grande e bela, terá sido um momento grandioso e único na minha vida, visto também por mim como uma graça de Deus! Vivi este dia com o meu coração unido ao da comunidade, à qual estou agradecido”, referiu o padre Rui Araújo.